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Revista oficial da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia ASBAI
Revista oficial da Sociedad Latinoamericana de Alergia, Asma e Inmunología SLaai

Brazilian Journal of Allergy and Immunology (BJAI)

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A asma em crianças brasileiras é problema de saúde pública?

Is asthma in Brazilian children a public health problem?

Dirceu Solé; Inês C Camelo-Nunes; Gustavo F Wandalsen; Charles K Naspitz; Ana T Vanna; Antônio Amorim; Elaine X Prestes; Elza Yamada; Geraldo Werneck; José G Maia; José LM Rios; José Laerte B Morandi; Leda S Freitas; Maria J Sologuren; Maria LB Felizola; Murilo de Britto; Nelson A. Rosário; Paulo A Camargos; Renato Stein; Silvana Costa

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(5):185-188

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A especialidade de Alergia e Imunologia Clínica no Brasil: como começamos a segunda década do século XXI?

The specialty of Allergy and Clinical Immunology in Brazil: how do we start the second decade of the 21st century?

Luane Marques de Mello1; Faradiba Sarquis Serpa2; Álvaro Augusto Cruz3; Eduardo Costa Silva4; Eliane Miranda da Silva5; José Luiz Magalhães Rios6; Marilyn Urrutia-Pereira7; Marta de Fátima Rodrigues da Cunha Guidacci9; Phelipe dos Santos Souza9; Yara Arruda Marques Mello10; Emanuel Sarinho11; Norma de Paula M. Rubini12; Joseane Chiabai13; Dirceu Solé14

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(4):395-408

Resumo PDF Português PDF Inglês

INTRODUÇÃO: É necessário conhecer a situação de alergistas/imunologistas nos diferentes cenários de atuação, identificando perfis e eventuais dificuldades. O conhecimento destes dados poderá servir de subsídio para fomentar a implementação de políticas que garantam a integralidade na atenção à saúde do paciente com doenças alérgicas e erros inatos da imunidade (EII).
OBJETIVO: Verificar o perfil dos especialistas em Alergia e imunologia no Brasil, em relação ao local de atuação, acesso a exames, terapias e o impacto da pandemia COVID-19 sobre o seu exercício profissional.
MÉTODOS: Estudo descritivo-exploratório, com dados coletados por inquérito on-line, utilizando-se a ferramenta Google Forms. Todos os associados adimplentes da ASBAI foram convidados a participar. O questionário abordou aspectos sociodemográficos e profissionais. As informações foram analisadas no programa SPSS versão 20.0.
RESULTADOS: Quatrocentos e sessenta associados responderam ao questionário. Observou-se predomínio de mulheres (73%), com mediana de idade de 47 anos. A maioria dos participantes atua no setor privado (95%), e 47% no setor público. Aproximadamente 80% dos que atendem no setor público referiram ter acesso a algum exame diagnóstico para doenças alérgicas e EII. Apenas 35% dos especialistas do sistema público têm acesso a imunoterapia alérgeno específica, contra 96% dos que atuam no setor privado. Já aos medicamentos imunobiológicos, 53% e 72% dos especialistas que atuam no serviço público e privado, respectivamente, referiram acesso. Mais de 60% dos associados participantes da pesquisa tiveram redução no número de consultas em pelo menos 50%, e 56% tem realizado atendimento por teleconsulta durante a pandemia de COVID-19.
CONCLUSÃO: Os associados da ASBAI têm incorporado na sua prática clínica os avanços na terapia das doenças imunoalérgicas, mas vários métodos diagnósticos ainda são pouco acessíveis. A presença do especialista em Alergia e Imunologia no SUS, também precisa ser ampliada. A pandemia do coronavírus trouxe a discussão da telemedicina como um método de atendimento clínico em nossa especialidade.

Descritores: Alergia e Imunologia, assistência integral à saúde, telemedicina.

A especialidade de Alergia e Imunologia Clínica nos diferentes níveis de atenção à saúde no Brasil

Allergy and Clinical Immunology specialty in the different levels of health care in Brazil

Faradiba S. Serpa1; Marilyn Urrutia-Pereira1; Eduardo Costa1; Regina W. DiGesu1; Marta de Fátima R. C. Guidacci1; Alvaro S. Cruz1; Antonio Condino Neto1; Jackeline Motta Franco1; Janaína Mello1; Norma M. Rubini2; Dirceu Solé3

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(3):335-343

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OBJETIVOS: Avaliar a atuação de alergistas/imunologistas no serviço público e identificar prioridades, carências e demandas na assistência aos pacientes com doenças alérgicas e imunodeficiências.
MÉTODOS: Foi desenvolvido um questionário on-line autoaplicável por meio do Google Forms, composto por 17 questões de múltipla escolha sobre dados demográficos, área de atuação, local de desempenho das atividades profissionais e acesso a exames laboratoriais.
RESULTADOS: Responderam ao questionário on-line 367 associados. A média de idade foi de 45,3 anos (desvio padrão, DP = 11,7), e 255 dos participantes eram mulheres (69,5%). Atuavam também como pediatras 52,9% dos alergistas, e apenas 37,6% atendiam pacientes com imunodeficiências primárias no Sistema Único de Saúde (SUS). Os recursos para abordagem desses pacientes eram escassos e não distribuídos de maneira uniforme.
CONCLUSÕES: Os especialistas em Alergia e Imunologia Clínica estão concentrados nos grandes centros, e os que atuam no serviço público não têm acesso a recursos adequados para o diagnóstico e tratamento das doenças alérgicas e imunodeficiências primárias. Ações estratégicas em várias instâncias do SUS são necessárias para melhorar a atenção aos pacientes com doenças imunoalérgicas no Brasil.

Descritores: Alergia e Imunologia, síndromes de imunodeficiência, assistência integral à saúde, Sistema Único de Saúde.

A microbiota intestinal e sua interface com o sistema imunológico

Gut microbiota and its interface with the immune system

Herberto J. Chong-Neto1,10; Antonio Carlos Pastorino2,10; Ana C. C. Della Bianca Melo3,10; Décio Medeiros3,10; Fábio Chigres Kuschnir4,10; Maria Luiza Oliva Alonso5,10; Neusa Falbo Wandalsen6,10; Cristine Secco Rosário7,10; Dirceu Solé8; Bruno A. Paes Barreto9,10

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(4):406-420

Resumo PDF Português

A microbiota intestinal humana influencia diversos sistemas orgânicos e há evidências de sua ação sobre o sistema imunológico. O objetivo desta revisão foi verificar a influência da microbiota intestinal humana e sua interface com o sistema imunológico. A partir das palavras-chaves gut (intestino) e microbiota (microbiota), e utilizando o operador boleano AND para correlacionar a palavra-chave com os diversos temas propostos para o artigo de revisão, como por exemplo, gut microbiota AND delivery ou gut microbiota AND mode of delivery, foram selecionados artigos obtidos da busca na base PubMed, sobretudo nos últimos 10 anos (2009-2019). Há evidências de que a janela de oportunidade para intervenção e prevenção primária das doenças alérgicas começa antes do nascimento e provavelmente dentro do período fetal, estendendo-se ao tipo de parto, alimentação nos primeiros meses de vida, fatores ambientais e uso de antibióticos. Compreender esta complexa interface que envolve, por um lado a microbiota (microrganismos e seus subprodutos) e, por outro, receptores e células especializadas, é fundamental para o entendimento dos mecanismos de tolerância ou desequilíbrio imunológico, os quais estão respectivamente ligados ao estado fisiológico de saúde ou aos processos patofisiológicos de diversas doenças, sobretudo aquelas de contexto imunomediado.

Descritores: Microbiota, sistema imunológico, aleitamento materno.

A pandemia de COVID-19 e o seu impacto à saúde planetária

The COVID-19 pandemic and its impact on planetary health

Raphael Coelho Figueredo1; Marilyn Urrutia-Pereira2; Dirceu Solé3

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(2):256-61

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A pandemia de COVID-19 deu ao mundo uma imagem clara do que é uma crise multidimensional em escala planetária, revelando o papel central que ocupa o setor de saúde e as profundas desigualdades no acesso aos cuidados em saúde que existem entre os diferentes países, e dentro de cada um deles. Melhorar os efeitos ambientais do setor e reduzir as emissões de gases de efeito estufa pode não apenas melhorar a saúde de todos, mas também reduzir os custos com os cuidados em saúde. O setor de saúde de cada país libera direta e indiretamente gases de efeito estufa ao fornecer seus serviços e ao comprar produtos, serviços e tecnologias em uma cadeia de fornecimento de carbono intensivo. Educar os profissionais de saúde mais profundamente sobre os efeitos das mudanças climáticas pode levar a práticas clínicas mais sustentáveis, melhorando os resultados para os pacientes e fornecendo um impulso substancial para aumentar os esforços para reduzir as emissões de carbono. O setor da saúde deve assumir a responsabilidade por sua pegada climática respondendo à crescente emergência climática, não apenas prestando assistência aos doentes, feridos ou moribundos como resultado da crise climática e suas causas, mas também fazendo a prevenção primária e reduzindo drasticamente suas próprias emissões.

Descritores: Pandemia, emissões de carbono, saúde planetária.

A poluição (intradomiciliar e extradomiciliar) é fator facilitador para o adoecimento pela COVID-19?

Is (indoor and outdoor) air pollution a facilitating factor for illness with COVID-19?

Marilyn Urrutia-Pereira1; Luciana Varanda Rizzo2; Dirceu Solé3

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(1):7-14

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A associação positiva entre poluição atmosférica e COVID-19 tem sido confirmada por pesquisadores ao redor do mundo, sobretudo em localidades poluídas. A exposição de longo prazo à poluição atmosférica foi associada a maior gravidade da infecção pelo SARS-CoV-2. As medidas de afastamento social fizeram com que os níveis de poluentes atmosféricos caíssem de forma drástica. Além disso, a exposição à poluição intradomiciliar também foi relacionada à COVID-19. Os pobres, incluindo refugiados e trabalhadores migrantes que ficam em condições frágeis, são os mais vulneráveis. Como consequência da pandemia, muitas pessoas permanecem em ambientes fechados, sobretudo os indivíduos de risco (idosos, diabéticos, obesos, cardiopatas e pneumopatas crônicos). O isolamento domiciliar em ambiente com ventilação inadequada poderá determinar, nessas populações, outros problemas de saúde. A queima de biomassa e do tabaco no interior dos domicílios são fontes importantes de poluentes. Portanto, é essencial entender as consequências da relação entre a poluição intradomiciliar e a doença pandêmica COVID-19.

Descritores: Poluição extradomiciliar, poluição intradomiciliar, biomassa, tabaco, COVID-19, SARS-CoV-2.

Abordagem das reações de hipersensibilidade perioperatória: Orientações da Sociedade Brasileira de Anestesiologia e da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia - Parte II: etiologia e diagnóstico

Approach to perioperative hypersensitivity reactions: Guidelines from the Brazilian Society of Anesthesiology and the Brazilian Association of Allergy and Immunology - Part II: etiology and diagnosis

Dirceu Solé1; Maria Anita C. Spindola2; Marcelo Vivolo Aun1; Liana Araujo Azi2; Luiz Antonio G. Bernd1; Daniela Bianchi2; Albertina V. Capelo1; Débora Cumino2; Alex E. Lacerda1; Luciana C. Lima2; Edelton Morato3; Rogean R. Nunes2; Norma de Paula M. Rubini1; Jane Silva1; Maria Angela Tardelli2; Alexandra S. Watanabe1; Erick F. Curi2; Flávio Sano1

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(3):247-272

Resumo PDF Português

A anafilaxia perioperatória é manifestação importante no contexto de eventos adversos relacionados à cirurgia. Embora frequentemente relacionada à indução anestésica, pode ocorrer por outros agentes administrados por outras vias. A anafilaxia pode se apresentar como colapso cardiovascular, obstrução da via aérea e/ou insuficiência respiratória com ou sem manifestação cutânea, com consequências fatais em muito casos.Apesar de considerada inevitável em alguns casos, a sua incidência poderia (e deveria) ser reduzida através da busca por fármacos mais seguros. A avaliação abrangente de um episódio é um dos elementos primordiais para tornar a exposição subsequente mais segura, com orientações derivadas dessa investigação. Entretanto, representa um desafio estatístico por ser reação rara, randômica e muitas vezes independente de exposições sucessivas dos pacientes a procedimentos de baixo risco. Neste documento são revisados os mecanismos fisiopatológicos, agentes desencadeantes (adultos e crianças), assim como a abordagem diagnóstica durante a crise e após o episódio. Uma avaliação abrangente, a identificação das medicações, antissépticos e outras substâncias usadas em cada região, registros detalhados e nomenclatura padronizada são pontos fundamentais para a obtenção de dados epidemiológicos mais fidedignos sobre a anafilaxia perioperatória.

Descritores: Anafilaxia, hipersensibilidade a medicamentos, adrenalina, bloqueadores neuromusculares, testes cutâneos, anestesia, anafilaxia perioperatória, triptase.

Alérgenos do gato nas alergias respiratórias: situação atual e novas perspectivas

Cat allergens in respiratory allergy: current status and new perspectives

Gustavo Falbo Wandalsen1; Flavio Sano2; Dirceu Solé1

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(1):61-71

Resumo PDF Português

O gato é uma das principais fontes de alérgenos intradomiciliares. Evidências mostram que o contato com o gato em residências no Brasil é frequente, e está aumentando. No nosso meio, dados sobre a prevalência de sensibilização ao gato são escassos. Entre os oito alérgenos já identificados do gato, Fel d 1 é o principal, e responde por 60 a 90% de toda a reatividade IgE mediada ao animal. Fel d 1 é uma uteroglobulina sintetizada pelas glândulas salivares e sebáceas dos gatos, espalhada e aderida ao pelo do animal pelo hábito de se lamber. O diagnóstico de alergia ao gato é feito pela história de sintomas após exposição e pela presença de IgE específica. Medidas para redução do contato com os alérgenos dos gatos são difíceis de se implementar, principalmente se envolverem a remoção do animal, e não garantem benefício clínico. O tratamento farmacológico é feito com corticosteroides tópicos e sintomáticos. Imunoterapia subcutânea e sublingual têm demonstrado melhora dos sintomas nasais, oculares e brônquicos. Recentemente, foi desenvolvida uma ração para gatos suplementada com anticorpos neutralizantes IgY anti-Fel d 1 extraídos da gema do ovo de galinhas. Estudo com a ração suplementada observou redução significante nos níveis de Fel d 1 ativo no pelo dos gatos a partir da terceira semana, e redução média de 47% ao final de 10 semanas. Estudos complementares ainda são necessários para documentar a ação dessa ração nos sintomas respiratórios de pacientes alérgicos, mas inquestionavelmente abre-se uma nova perspectiva para o manejo da alergia a gato.

Descritores: Alergia e imunologia, gatos, rinite alérgica.

Alergia alimentar autodeclarada em idosos no Brasil: prevalência e características clínicas - Protocolo de estudo

Self-reported food allergy among older Brazilians: prevalence and clinical characteristics - a study protocol

José Laerte Boechat1; José Rodrigo de Moraes2; Luís Taborda-Barata3,4; Carlos Lozoya-Ibáñez3,5; Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho6; Dirceu Solé7

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(4):483-490

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Nas últimas décadas tem se observado um aumento expressivo na prevalência de alergia alimentar (AA), com frequência estimada em adultos de 3% a 8%, sendo ainda mais relevante quando se avalia a AA autodeclarada (variação de 3% a 35%). Entretanto, são poucos os dados publicados sobre a prevalência de AA em idosos, e no Brasil tais dados são inexistentes. O objetivo principal deste protocolo de estudo é conhecer a prevalência de AA autodeclarada em idosos (≥ 60 anos) brasileiros. Trata-se de estudo epidemiológico transversal que utiliza questionário padronizado e validado para a língua portuguesa. Entre os vários aspectos investigados, serão avaliados quais alimentos e sintomas são os mais relacionados à AA nestes indivíduos. Os dados obtidos serão transcritos a planilha Excel para realização da análise estatística. A obtenção dessas informações permitirá compará-las às existentes, assim como estabelecer planos de abordagem destes pacientes.

Descritores: Hipersensibilidade alimentar, prevalência, idoso, inquéritos epidemiológicos.

Alergia alimentar: a alergia nossa de todo o dia!

Roseli Oselka S Sarni; Luciana Rodrigues Silva; Nelson A. Rosário Filho; Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(2):49-49

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Alergia ao amendoim: revisão

Peanut allergy: review

Lucila Camargo Lopes de Oliveira1; Dirceu Solé2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(1):3-8

PDF Português

Alergia ao látex: atualização

Latex allergy: update

Adriano Bueno de Sá1; Márcia C. Mallozi2; Dirceu Solé3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(5):173-183

PDF Português

Alterações climáticas e sua repercussão sobre a saúde humana em países da América do Sul

Climate change and its impact on human health in South America

Marilyn Urrutia-Pereira1,2,3,4; Dirceu Solé2,5,6,7

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(2):136-142

Resumo PDF Português PDF Inglês

Nas últimas duas décadas as mudanças climáticas têm se intensificado, causado danos ao meio ambiente e aos indivíduos que nele habitam. Várias ações do ser humano têm contribuído para que cada vez mais essas mudanças climáticas sejam mais presentes e intensas. O aumento das desigualdades e vulnerabilidades sociais, o desmatamento, os incêndios florestais voluntários, a degradação do solo e a poluição ambiental aliados à variabilidade climática global da temperatura da água do mar podem potencialmente levar a eventos climáticos extremos, potencializando os efeitos negativos sobre a saúde. Neste trabalho é apresentado um resumo do relatório do Lancet Countdown South America, fruto da colaboração acadêmica multidisciplinar de instituições de ensino e agências sul-americanas de saúde de 12 países (Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Chile, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela e Suriname) publicado por Hartinger e cols. (2023). Este estudo é uma alerta, pois nele são publicados os resultados do levantamento sobre mudanças climáticas e seus efeitos sobre a saúde humana no continente sul-americano. Conhecê-las é o primeiro passo para que políticas de saúde pública sejam instituídas, e, preferencialmente, de modo preventivo.

Descritores: Mudanças climáticas, saúde humana, desmatamento, incêndios florestais.

Alterações imunológicas em pacientes com anemia falciforme

Immunological disorders in sickle cell disease

Sandra R Loggetto1; Josefina A Pellegrini-Braga2; Beatriz T Costa-Carvalho3; Dirceu Solé4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1999;22(3):77-82

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Anafilaxia no primeiro ano de vida: como diagnosticar

Anaphylaxis in the first year of life: how to diagnose

Isabella Burla Manhães1; Carolina Sanchez Aranda2; Lucila de Camargo Oliveira2; Márcia Carvalho Mallozi2,3; Gustavo Falbo Wandalsen2; Dirceu Solé2

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(3):255-266

Resumo PDF Português

A anafilaxia é uma reação alérgica mais grave e potencialmente fatal. Apresenta-se quase sempre com manifestações cutâneas, acompanhadas por acometimento dos sistemas respiratório, gastrointestinal, nervoso e cardiovascular. Indivíduos de todas as faixas etárias podem manifestar anafilaxia, e seu diagnóstico no primeiro ano de vida é difícil por ser o lactente incapaz de expressar de modo claro as sensações vividas durante o episódio agudo. Nessa faixa etária os alimentos são os agentes desencadeantes mais envolvidos, embora medicamentos e veneno de himenópteros também o sejam. Em pacientes submetidos a várias cirurgias e procedimentos médicos a alergia ao látex pode ocorrer. A adrenalina intramuscular é a primeira linha de tratamento da anafilaxia na fase inicial, mas continua sendo subutilizada. Além disso, medidas de suporte, tais como decúbito supino, reposição de fluidos, vias aéreas pérvias e oxigenação, devem ser instituídas. Após a alta, o paciente deve ser encaminhado à avaliação e seguimento por especialista visando à identificação do agente desencadeante, assim como educar responsáveis/cuidadores destes pacientes sobre a prevenção de novos episódios. É importante que esse paciente tenha consigo algum tipo de identificação que o aponte como tendo tido episódio de anafilaxia, sobretudo se tiver sido recorrente. A oferta de um plano escrito de como proceder diante de um novo episódio é fundamental.

Descritores: Anafilaxia, alimentos, medicamentos, veneno de insetos, epinefrina.

Anafilaxia perioperatória: além do centro cirúrgico

Perioperative anaphylaxis: beyond the operating room

Maria Anita Costa Spíndola1; Maria Angela Tardelli1; Jedson dos Santos Nascimento1; Marcos Antonio Costa de Albuquerque1; Luís Antonio dos Santos Diego1; Fábio Kuschnir2; Ekaterini Goudouris2; Norma Rubini2; Albertina Varanda Capelos2; Dirceu Solé2

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(4):431-432

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Anafilaxia: dados de um registro de pacientes atendidos em um serviço especializado

Anaphylaxis: data from a patient registry in a specialized service

Patricia Guerzet Ayres Bastos; Inês Cristina Camelo-Nunes; Renata Rodrigues Cocco; Dirceu Solé; Luis Felipe Chiaverini Ensina

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(2):168-176

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: Dados relacionados à prevalência e incidência da anafilaxia são escassos, especialmente no Brasil.
OBJETIVO: Descrever o perfil epidemiológico e características das reações em pacientes com diagnóstico de anafilaxia assistidos em um ambulatório especializado de alergia.
MÉTODOS: Análise de um registro de pacientes (maio/2017 a junho/2018) com diagnóstico de anafilaxia. Informações sobre idade, sexo, apresentação clínica, desencadeantes, conhecimento prévio do desencadeante, estudos diagnósticos realizados, antecedentes pessoais de atopia, tempo entre a exposição e a reação, ambiente onde ocorreu a reação, tratamento e gravidade foram analisados.
RESULTADOS: Do total de 150 pacientes (43 dias de vida a 67 anos), 52% eram homens e 66% tinham menos de 18 anos. As principais manifestações clínicas referidas foram as cutâneas e as respiratórias. O tempo entre a exposição ao desencadeante e a reação foi mais comumente menor de 10 minutos. A maioria dos pacientes teve anafilaxia em ambiente não hospitalar, porém, 78% foram tratados em ambiente hospitalar e 57% destes receberam adrenalina intramuscular (IM). Os desencadeantes foram confirmados em 78% dos casos, e os alimentos e as drogas foram os mais implicados. Os pacientes que apresentaram reações desencadeadas por alimentos eram mais jovens e relatavam mais frequentemente reações em menos de 10 minutos e em ambiente não hospitalar. Estes pacientes também relatavam mais frequentemente que conheciam previamente o desencadeante, apresentam antecedente pessoal de atopia e receberam tratamento com adrenalina intramuscular (IM). Dezesseis pacientes apresentaram reações graves, sendo mais frequentes nas mulheres e nos maiores de 18 anos.
CONCLUSÃO: A anafilaxia por drogas ou por alimentos manifesta diferenças clínicas quanto à idade, ter antecedentes de atopia, local da reação e tempo para início da reação. A gravidade das reações anafiláticas associou-se à idade dos pacientes.

Descritores: Anafilaxia, hipersensibilidade a drogas, hipersensibilidade alimentar.

Anafilaxia: emergência médica!

Dirceu Solé1

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(5):171-172

PDF Português

Anafilaxia: guia prático para o manejo

Anaphylaxis: practical guide for management

Luiz Antonio G. Bernd1; Dirceu Solé2; Antônio C. Pastorino3; Evandro A. do Prado4; Fábio F. Morato Castro5; Maria Cândida V Rizzo6; Nelson A. Rosário Filho7; Wilson T. Aun8

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(6):283-291

PDF Português

Asma e genes: Conceitos preliminares

Asthma and Genes: Preliminary concepts

Isabel Ruguê Genov1; Maria Gerbase De-Lima2; Amador Gonçalves Primo Júnior3; Dirceu Solé4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(4):156-160

PDF Português

Asma e Hiperreatividade Brônquica

Asthma and Bronchial Hyperresponsiveness

Inês Cristina Camelo-Nunes1; Dirceu Solé2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2002;25(2):42-50

PDF Português

Asma grave em lactente: seguimento clínico e funcional

Infant severe asthma: clinical and functional follow-up

Gustavo F. Wandalsen1; Fernanda C. Lanza2; Ana Caroline Dela Bianca2; Carolina L. Cruz3; Dirceu Solé4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(3):103-107

PDF Português

Asma na infância: a adesão ao tratamento é fundamental para atingir-se o controle?

Childhood asthma: is adherence to treatment essential for achieving control?

Dirceu Solé

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(3):305-306

PDF Português PDF Inglês

Assistência a pacientes com doenças imunoalérgicas no Sistema Único de Saúde brasileiro - Carta de São Paulo

Treating patients with allergic diseases in the Brazilian Unified Health System - Letter from São Paulo

Faradiba Sarquis Serpa1; Luane Marques de Mello2; Phelipe dos Santos Souza3; Joseane Chiabai4; Eduardo Costa Silva5; Yara Arruda Marques Mello6; José Luiz Magalhães Rios7; Marilyn Urrutia-Pereira8; Eliane Miranda da Silva9; Marta de Fátima Rodrigues da Cunha Guidacci10; Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho11; Norma de Paula M. Rubini12; Dirceu Solé13

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(4):427-431

Resumo PDF Português PDF Inglês

O Sistema Único de Saúde (SUS) abrange todos os níveis de atenção à saúde e garante acesso integral, universal e gratuito para toda a população brasileira. As transições demográfica e epidemiológica observadas nas últimas décadas trouxeram um cenário de maior prevalência das doenças imunoalérgicas. Nesse contexto, a implementação de políticas de saúde voltadas à assistência à saúde dessa população tornou-se um desafio. Com o objetivo de discutir a atenção à saúde dos pacientes com doenças alérgicas e imunológicas no Brasil, a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) realizou em 26 de agosto de 2022, na cidade de São Paulo, o Fórum sobre a Assistência a Pacientes com Doenças Imunoalérgicas no SUS.O evento foi estruturado no formato de painéis e contou com a participação de membros da ASBAI e representantes da gestão pública federal, do Ministério Público, de sociedade de pacientes e profissionais de saúde de diversos serviços com experiência em programas e projetos bem sucedidos na assistência a pacientes com doenças imunoalérgicas. Após a discussão, concluiu-se que ainda existem muitas necessidades não atendidas em relação à atenção à saúde da população com doenças alérgicas e imunológicas no Brasil. A ASBAI tem trabalhado no sentido de contribuir para organizar, implantar e manter a assistência a estes pacientes no âmbito do SUS.

Descritores: Alergia, imunologia, sistema único de saúde, gestão, saúde pública.

Associação entre o ganho de peso e a prevalência e gravidade de sibilância e asma no primeiro ano de vida

Association between weight gain and the prevalence and severity of wheezing and asthma in the first year of life

Gustavo F. Wandalsen1; Leila V. Borges2; Nathália Barroso2; Anna Carolina P. Navarro2; Fabíola Suano-Souza1; Elaine X. Prestes3; Herberto Chong Neto4; Nelson Rosário Filho4; Ana Carolina Dela Bianca5; Carolina S. Aranda2; Décio Medeiros6; Emanuel Sarinho6; Lilian S. Moraes7; Javier Mallol8; Dirceu Solé1

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(1):39-44

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Avaliar a relaçao entre diferentes padroes de ganho de peso no primeiro ano de vida e a prevalência e gravidade de sibilância e asma em crianças.
MÉTODOS: Foram analisadas as respostas ao questionário EISL de 9.159 pais moradores das cidades de Sao Paulo, Recife, Cuiabá, Curitiba e Belém. Os dados referidos do peso de nascimento e com um ano de vida foram convertidos em escore z (z). Foram considerados como tendo ganho de peso acelerado aqueles com diferença entre os pesos superior a 0,67 z, e ganho de peso excessivo aqueles com diferença superior a 2,01 z.
RESULTADOS: Ganho de peso acelerado foi observado em 55,7% dos lactentes, e ganho excessivo em 20,8%. Lactentes com ganho de peso acelerado apresentaram, de modo significante, maior prevalência de sibilância recorrente (18,9% vs 18,2%) e de hospitalizaçao por sibilância (8,9% vs 7,5%). Entre os lactentes com ganho de peso excessivo houve, de modo significante, maior prevalência de hospitalizaçao por sibilância (10,1% vs 7,8%) e do diagnóstico médico de asma (8,7% vs 7,3%). A presença de aleitamento materno por pelo menos seis meses foi associada de forma significante com menor prevalência de ganho de peso acelerado (45,2% vs 51,4%).
CONCLUSOES: A maioria dos lactentes avaliados apresentou ganho de peso superior ao esperado durante o primeiro ano de vida. Ganho de peso acelerado e ganho de peso excessivo no primeiro ano de vida foram associados a formas mais graves de sibilância, enquanto que o ganho de peso excessivo foi associado ao diagnóstico médico de asma, independentemente da presença do aleitamento materno.

Descritores: Asma, sibilância, lactentes, ganho de peso.

Atualização em Alergia ao látex

Update on Latex allergy

Adriano Bueno de Sá1; Márcia C Mallozi2; Dirceu Solé3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(6):214-219

PDF Português

Atualização sobre reações de hipersensibilidade perioperatória: Documento conjunto da Sociedade Brasileira de Anestesiologia e Associação Brasileira de Alergia e Imunologia – Parte I: Tratamento e orientação pós-crise

Update on perioperative hypersensitivity reactions: Joint document from the Brazilian Society of Anesthesiology and Brazilian Association of Allergy and Immunology - Part I: Post-event management and guidance

Maria Anita C. Spindola1; Dirceu Solé2; Marcelo Aun2; Liana Maria Tôrres de Araújo Azi1; Luiz A. G. Bernd2; Daniela Bianchi1; Albertina V. Capelo2; Debora Cumino1; Alex E. Lacerda2; Luciana Lima1; Edelton F. Morato1; Rogean Nunes1; Norma P. M. Rubini2; Jane da Silva2; Maria Angela Tardelli1; Alessandra S. Watanabe2; Erick Curi1; Flávio Sano2

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(4):363-381

Resumo PDF Português

Especialistas da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) e da Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA), interessados no tema anafilaxia perioperatória, reuniram-se com o objetivo de intensificar a colaboração entre as duas sociedades no estudo desse tema e elaborar um documento conjunto que possa guiar ambos os especialistas. O objetivo desta série de dois artigos foi mostrar as evidências mais recentes alicerçadas na visão colaborativa entre as sociedades. Este primeiro artigo versará sobre as definições mais atuais, formas de tratamento e as orientações após a crise no perioperatório. No próximo artigo serão discutidos os principais agentes causais e a condução da investigação com testes apropriados.

Descritores: Alergia e imunologia, hipersensibilidade, anafilaxia, período perioperatório.

Atualização sobre reações de hipersensibilidade perioperatória: Documento conjunto da Sociedade Brasileira de Anestesiologia e Associação Brasileira de Alergia e Imunologia - Parte II: etiologia e diagnóstico

Update on perioperative hypersensitivity reactions: Joint document from the Brazilian Society of Anesthesiology and Brazilian Association of Allergy and Immunology - Part II: Etiology and diagnosis

Dirceu Solé1, Maria Anita C. Spindola2, Marcelo Vivolo Aun1, Liana Araujo Azi2, Luiz Antonio G. Bernd1, Daniela Bianchi2, Albertina V. Capelo1, Débora Cumino2, Alex E. Lacerda1, Luciana C. Lima2, Edelton Morato3, Rogean R. Nunes2, Norma de Paula M. Rubini1, Jane Silva1, Maria Angela Tardelli2, Alexandra S. Watanabe1, Erick F. Curi2, Flávio Sano1

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(1):35-60

Resumo PDF Português

A anafilaxia perioperatória é manifestação importante no contexto de eventos adversos relacionados à cirurgia. Embora frequentemente relacionada à indução anestésica, pode ocorrer por outros agentes administrados por outras vias. A anafilaxia pode se apresentar como colapso cardiovascular, obstrução da via aérea e/ou insuficiência respiratória com ou sem manifestação cutânea, com consequências fatais em muito casos.Apesar de considerada inevitável em alguns casos, a sua incidência poderia (e deveria) ser reduzida através da busca por fármacos mais seguros. A avaliação abrangente de um episódio é um dos elementos primordiais para tornar a exposição subsequente mais segura, com orientações derivadas dessa investigação. Entretanto, representa um desafio estatístico por ser reação rara, randômica e muitas vezes independente de exposições sucessivas dos pacientes a procedimentos de baixo risco. Neste documento são revisados os mecanismos fisiopatológicos, agentes desencadeantes (adultos e crianças), assim como a abordagem diagnóstica durante a crise e após o episódio. Uma avaliação abrangente, a identificação das medicações, antissépticos e outras substâncias usadas em cada região, registros detalhados e nomenclatura padronizada são pontos fundamentais para a obtenção de dados epidemiológicos mais fidedignos sobre a anafilaxia perioperatória.

Descritores: Anafilaxia, hipersensibilidade a medicamentos, adrenalina, bloqueadores neuromusculares, testes cutâneos, anestesia, anafilaxia perioperatória, triptase.

Avaliação de custo-efetividade e impacto orçamentário do tratamento adicional de omalizumabe em pacientes com asma alérgica grave não controlada

Cost-effectiveness and budget impact analysis of additional treatment of omalizumab in patients with severe uncontrolled allergic asthma

Flavio Sano1; Luís Felipe C. Ensina2; Norma P. Motta Rubini3; Dirceu Solé4

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(1):37-50

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Avaliar a custo-efetividade e o impacto orçamentário da adição do omalizumabe (Oma) ao tratamento padrão [corticosteroide inalatório [CI] em dose média/alta e agente beta 2-agonista de longa ação (LABA)] no tratamento da asma alérgica grave não controlada, sob a perspectiva do sistema privado de saúde no Brasil.
MÉTODO: Na análise econômica, utilizou-se o modelo de Markov baseado na evolução da asma, considerando os seguintes desfechos clínicos: exacerbações graves clinicamente significantes (EGCS) e exacerbações não graves clinicamente significantes (ECS), além de taxa de mortalidade por asma e uso de recursos e custos com o tratamento. Calculou-se razões de custo-efetividade incremental (RCEI) e o impacto orçamentário, com base em dados da saúde suplementar sobre população elegível e horizonte de 5 anos.
RESULTADOS: A análise de custoefetividade realizada mostrou que o tratamento com Oma teve maior benefício, se comparado ao tratamento padrão, e gerou uma RCEI de R$ 60.293,00 por ano de vida salvo, que é três vezes inferior ao produto interno bruto (PIB) per capita no Brasil. A análise de sensibilidade, para avaliar o impacto da incerteza dos parâmetros sobre o resultado encontrado, demonstrou que os resultados permanecem estáveis a favor do Oma. A análise do impacto orçamentário apontou um custo por beneficiário de R$ 0,40 no primeiro ano, chegando a R$ 1,80 no quinto ano.
CONCLUSÃO: A análise econômica demonstrou que a combinação do tratamento com Oma com o padrão para asma alérgica grave não controlada é custo-efetivo no cenário nacional, e a sua incorporação na saúde suplementar é viável.

Descritores: Asma grave, omalizumabe, custo-efetividade, impacto orçamentário.

Beta-2 agonistas de ultra longa duração para o tratamento da asma: há espaço?

Ultra long-term beta-2 agonists for treatment of asthma: is there a place?

Adelmir Souza-Machado1,2,3,5; Carolina de Souza-Machado1,2,4; Eduardo Costa5; José Angelo Rizzo5; Alfeu T. França5; Flávio Sano5; Gustavo F. Wandalsen5; Marcelo V. Aun5; Pedro F. Giavina-Bianchi Jr.5; João Negreiros Tebyriçá6; Dirceu Solé7

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(1):9-14

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Broncoprovocação com salina hipertônica no diagnóstico de hiper-reatividade brônquica

Bronchoprovocation with hypertonic saline solution in the diagnosis of bronchial hyperresponsiveness

Cínthia M. Xavier Costa1; Fernanda Cordoba Lanza2; Dirceu Solé3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(6):220-223

PDF Português

Bronquiolite obliterante e asma de difícil controle

Bronchiolitis obliterans and severe asthma

Meire K. Komatsu1; Márcia C. Mallozi1; G. F. Rimarcs2; José Ernesto Succi3; Pedro L. R. Crotti3; Henrique Lederman4; Dirceu Solé1; Charles K. Naspitz1

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1998;21(4):122-127

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Cigarros eletrônicos: esses ilustres desconhecidos

Electronic cigarettes: these illustrious unknowns

Marilyn Urrutia-Pereira1; Dirceu Solé2

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(3):309-314

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Uma nova ameaça à saúde de crianças e adolescentes surgiu: os cigarros eletrônicos (e-cigarettes), ou sistemas eletrônicos de entrega de nicotina. Esta revisão visou avaliar os diferentes tipos de cigarros eletrônicos, os efeitos tóxicos à saúde e o impacto do marketing e da legislação vigente no uso desses dispositivos por adolescentes. Nesta revisão não sistemática sobre o uso de novos dispositivos liberadores de tabaco, foram pesquisados artigos nas bases de dados PubMed, BIREME/LILACS e SciELO, nos últimos 10 anos (2008 a 2018). Foram utilizados os seguintes descritores, palavras e combinações para a busca de artigos: vaping, electronic nicotine delivery systems, electronic cigarettes, tobacco products, e-cigarette. Mesmo que os e-cigarettes possam ser considerados uma estratégia promissora de redução de danos, existem os problemas potenciais relacionados à exposição a substâncias tóxicas. É urgente e necessário que decisões políticas e regulatórias impeçam o acesso dos jovens aos e-cigarettes, e as leis existentes não podem continuar sendo ignoradas, ou não aplicadas, na maioria dos países.

Descritores: Sistemas eletrônicos de liberação de nicotina, adolescente, tabagismo, poluição por fumaça de tabaco.

Combinação fluticasona e azelastina intranasal no tratamento de adolescentes com rinite alérgica de difícil controle

Combination of intranasal fluticasone and azelastine for difficult-to-control allergic rhinitis in adolescents

Gustavo Falbo Wandalsen; Carolina Boarini Albuquerque; Fernanda Pontin Calvo; Daniela Tartari Cunha; Luana Cézar Medeiros; Dirceu Solé

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(4):511-518

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INTRODUÇÃO: A rinite alérgica (RA) tem prevalência elevada e é responsável por impacto significativo da qualidade de vida destes pacientes, refletindo-se negativamente no desempenho escolar, na vida social ou no trabalho. A associação de propionato de fluticasona e cloridrato de azelastina (PF-AZE) tem sido recomendada no tratamento de pacientes com rinite alérgica de difícil controle.
OBJETIVO: Avaliar a resposta ao tratamento com PF+AZE administrado a crianças e adolescentes com RA persistente moderada-grave (RAPMG) de difícil controle.
MÉTODOS: Ensaio clínico aberto não controlado prospectivo com intervenção terapêutica em que participaram adolescentes (n = 65) com RAPMG de difícil controle acompanhados em ambulatório especializado.
RESULTADOS: Houve melhora estatisticamente significante de todas as variáveis estudadas, o que mostrou melhor controle da rinite com a combinação PF+AZE. Utilizando-se a diferença mínima clinicamente importante como parâmetro de avaliação, 83% dos pacientes tiveram melhora da doença. Não houve relato de evento adverso grave, gosto amargo foi relatado por 38,5% dos pacientes e dois interromperam o esquema por evento adverso.
CONCLUSÃO: A combinação PF+AZE foi bem tolerada, segura e eficaz no tratamento de pacientes com RAPMG.Eventos adversos locais foram os mais comumente relatados.

Descritores: Rinite alérgica, corticosteroides, obstrução nasal.

Conhecimento de farmacêuticos sobre rinite alérgica e seu impacto na asma (guia ARIA para farmacêuticos): um estudo piloto comparativo entre Brasil e Paraguai

Knowledge of allergic rhinitis and its impact on asthma among pharmacists (ARIA guidelines for pharmacists): a comparative pilot study in Brazil and Paraguay

Marilyn Urrutia-Pereira1; Raqueli Bittencourt2; Carolina Fernandez3; Alvaro A. Cruz4; Laura Simon1; Pietro Rianelli1; Dirceu Solé5

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(1):136-143

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INTRODUÇAO: Os farmacêuticos, geralmente, sao os primeiros profissionais a atenderem pacientes com rinite alérgica (RA). A guia ARIA (Rinite Alérgica e seu Impacto na Asma) estabelece padroes de melhores práticas para o manejo de pacientes com RA.
OBJETIVO: Avaliar o nível de conhecimento sobre RA e a guia ARIA entre farmacêuticos do Brasil (BR) e Paraguai (PY).
MÉTODO: 205 farmacêuticos (BR = 78, PY = 127) responderam ao questionário onlineautoaplicável (ARIA One Airways) sobre dados pessoais, profissionais e conhecimento sobre RA e guia ARIA, empregando o Google Forms.
RESULTADOS: A mediana de idade foi 32 anos, 35% BR e 52% PY referiam terem tido mais de quatro anos de treinamento. Embora reconheçam os principais sintomas de RA, 26% BR e 100% PY nunca perguntaram se o paciente tinha diagnóstico médico de RA; 20,5% BR e 100,0% PY se os sintomas ocorreram quando perto de animais ou alérgenos; 55% BR e 76% PY se o paciente tinha diagnóstico médico de asma; 59% BR e 70% PY se a rinite piora os sintomas de asma. Anti-histamínicos sedantes foram recomendados por 34,6% BR e 26,8% PY, e corticosteroides intranasais por 59% BR e 52% PY. Embora 85% BR e 100% PY desconheçam as diretrizes ARIA, 94,9% BR e 60,6% PY encaminhariam o paciente a um especialista.
CONCLUSAO: Embora os farmacêuticos sejam os primeiros profissionais procurados pelo paciente com RA para alívio de sintomas, o seu nível de conhecimento sobre RA e a guia ARIA é baixo. O seu treinamento para atingir melhor abordagem clínica é primordial.

Descritores: Rinite alérgica, farmacêuticos, conhecimento, tratamento farmacológico, asma.

Conhecimento e implementação de medidas de controle ambiental no manejo da asma e da rinite alérgica

Knowledge and implementation of environmental control measures in the management of asthma and allergic rhinitis

Ana Paula W. Fabro1; Katia L. Jojima1; Márcia Mallozi2; Dirceu Solé3; Gustavo F. Wandalsen4

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(1):65-74

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Avaliar o conhecimento de pais ou responsáveis por pacientes sobre medidas de controle ambiental no manejo da asma e da rinite alérgica, bem como a implementaçao destas medidas.
MÉTODOS: Estudo transversal, descritivo, que incluiu pacientes entre 5 e 18 anos, com asma e/ou rinite alérgica, sensibilizados a alérgenos inalatórios domésticos. Os entrevistados responderam questionário sobre sensibilizaçao alérgica, medidas de controle ambiental e exposiçao ao tabagismo passivo.
RESULTADOS: Foram incluídos 122 pais ou responsáveis. Embora 97% acreditassem que seu filho tinha uma doença alérgica, apenas 43% conseguiam relacionar os sintomas da doença à presença de alérgenos. O percentual de pais capaz de referir os alérgenos para os quais seus filhos estavam sensibilizados foi de 88% para ácaros, 56% para fungos, 41% para baratas e gatos, e 40% para caes. Medidas para controle de ácaros foram adotadas por 83% das famílias, com exceçao das capas antiácaros, utilizadas por 39%. Entre donos de caes e gatos, 57% nao permitiam que seus animais entrassem na casa; 21 % dedetizavam a casa contra baratas. Entre os familiares tabagistas, 14% pararam de fumar.
CONCLUSOES: A maioria dos entrevistados reconheceu que seu filho tinha uma doença alérgica, mas grande parte nao relacionou os sintomas da doença à exposiçao a alérgenos. Grande percentagem dos entrevistados cujos filhos eram sensibilizados a fungos, baratas, gatos e caes nao soube referir este resultado. Os entrevistados aplicavam medidas gerais para controle de alérgenos, mas a maioria nao implementava algumas medidas com benefício comprovado para uma estratégia abrangente de controle ambiental.

Descritores: Alérgenos, saúde ambiental, asma, rinite, criança.

Conhecimentos e práticas sobre telemedicina entre alergistas e imunologistas brasileiros

Telemedicine knowledge and practices among Brazilian allergists and immunologists

Renan Augusto Pereira1; Paula de Sá Barreto1; Ana Carolina da Matta Ain1,7;Juliano Coelho Philippi1, Anna Clara Rabha1, Valéria Soraya de Farias Sales2; Norma de Paula M. Rubini3; Dirceu Solé4; Emanuel Sarinho5; Herberto Jose Chong-Neto1,6

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(2):262-70

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INTRODUÇÃO: O objetivo deste estudo foi avaliar as características das práticas de telemedicina (TM) entre médicos alergistas/imunologistas (A/I) brasileiros e avaliar seu conhecimento sobre as recomendações regulatórias.
MÉTODOS: Uma pesquisa eletrônica autorreferida foi enviada por e-mail uma vez por semana entre agosto e outubro/2021 a 2.600 médicos A/I brasileiros.
RESULTADOS: 205 (7,9%) participantes preencheram os formulários. 143 (70,2%) médicos usaram TM em sua prática clínica, e 184 (89,9%) nunca o usaram antes da pandemia de COVID-19. Dentre os médicos, 192 (93,8%) utilizaram a TM para consultas de acompanhamento, 186 (91%) para verificação de exames complementares e 136 (66,7%) nas primeiras consultas. Cento e quarenta e três médicos A/I (70,2%) sentiram-se seguros em seu diagnóstico por meio da TM, e 7 (3,5%) responderam que não conseguiram encontrar um diagnóstico correto usando a TM. Os principais benefícios da TM relatados foram: maior acessibilidade, principalmente em áreas mais distantes 159 (77,6%), redução dos custos de deslocamento 158 (77,1%) e segurança quanto à transmissão do COVID-19 145 (71,2%). Por outro lado, algumas desvantagens da TM foram listadas pelos participantes: ausência de exame físico 183 (89,7%), relação médico-paciente fragilizada 59 (28,8%) e problemas de Internet 45 (22%). Em relação ao campo jurídico/ético, 105 (51,4%) dos especialistas aplicaram o termo de consentimento e 34 (16,7%) registraram a teleconsulta, ambas as etapas exigidas em uma consulta de TM, conforme recomendações regulatórias locais. Além disso, plataformas online inadequadas para TM, como aplicativos de mídia social e programas de reuniões online não específicos, foram relatadas como sendo usadas por 131 (64,1%) dos participantes. Oitenta (40%) não leram as declarações e recomendações oficiais que regulamentam a prática da TM no Brasil.
CONCLUSÕES: Observou-se um uso crescente de TM no Brasil, influenciado principalmente pela pandemia de COVID-19. Apesar de ser ferramenta útil na pandemia, com vantagens e desvantagens, há necessidade de conhecer as recomendações regulatórias.

Descritores: Telemedicina, consulta remota, alergia e imunologia.

Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar: 2018 - Parte 1 - Etiopatogenia, clínica e diagnóstico. Documento conjunto elaborado pela Sociedade Brasileira de Pediatria e Associação Brasileira de Alergia e Imunologia

Brazilian Consensus on Food Allergy: 2018 - Part 1 - Etiopathogenesis, clinical features, and diagnosis. Joint position paper of the Brazilian Society of Pediatrics and the Brazilian Association of Allergy and Immunology

Dirceu Solé1; Luciana Rodrigues Silva2; Renata Rodrigues Cocco1; Cristina Targa Ferreira3; Roseli Oselka Sarni4; Lucila Camargo Oliveira1; Antonio Carlos Pastorino5; Virgínia Weffort6; Mauro Batista Morais7; Bruno Paes Barreto8; José Carlison Oliveira9; Ana Paula Moschione Castro5; Jackeline Motta Franco10; Herberto José Chong Neto11; Nelson Augusto Rosário11; Maria Luisa Oliva Alonso12; Emanuel Cavalcanti Sarinho13; Ariana Yang14; Hélcio Maranhao15; Mauro Sérgio Toporovski16; Matias Epifanio17; Neusa Falbo Wandalsen4; Norma Motta Rubini18

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(1):7-38

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A alergia alimentar é definida como uma doença consequente a uma resposta imunológica anômala, que ocorre após a ingestao e/ou contato com determinado(s) alimento(s). Atualmente é considerada um problema de saúde pública, pois a sua prevalência tem aumentado no mundo todo. É um capítulo à parte entre as reaçoes adversas a alimentos, e de acordo com os mecanismos fisiopatológicos envolvidos, essas reaçoes podem ser imunológicas ou nao-imunológicas. Em geral, a alergia alimentar inicia precocemente na vida com manifestaçoes clínicas variadas na dependência do mecanismo imunológico envolvido. A anafilaxia é a forma mais grave de alergia alimentar mediada por IgE. Conhecimentos recentes permitiram a melhor caracterizaçao da Síndrome da enterocolite induzida por proteína alimentar (FPIES), assim como da esofagite eosinofílica. Vários fatores de risco, assim como novos alérgenos alimentares, têm sido identificados nos últimos anos.Tomando-se como ponto de partida o "Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar: 2007" foi realizada revisao e atualizaçao dos conceitos apresentados por grupo de alergologistas, gastroenterologistas, nutrólogos e pediatras especializados no tratamento de pacientes com alergia alimentar. Novos conceitos foram apresentados sobretudo pela melhor caracterizaçao. O objetivo desta revisao foi elaborar um documento prático capaz de auxiliar na compreensao dos mecanismos envolvidos na alergia alimentar, assim como dos possíveis fatores de risco associados à sua apresentaçao, bem como sobre a sua apresentaçao clínica.

Descritores: Hipersensibilidade alimentar, fatores de risco, anafilaxia, sistema respiratório.

Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar: 2018 - Parte 2 - Diagnóstico, tratamento e prevenção. Documento conjunto elaborado pela Sociedade Brasileira de Pediatria e Associação Brasileira de Alergia e Imunologia

Brazilian Consensus on Food Allergy: 2018 - Part 2 - Diagnosis, treatment and prevention. Joint position paper of the Brazilian Society of Pediatrics and the Brazilian Association of Allergy and Immunology

Dirceu Solé1; Luciana Rodrigues Silva2; Renata Rodrigues Cocco1; Cristina Targa Ferreira3; Roseli Oselka Sarni4; Lucila Camargo Oliveira1; Antonio Carlos Pastorino5; Virgínia Weffort6; Mauro Batista Morais7; Bruno Paes Barreto8; José Carlison Oliveira9; Ana Paula Moschione Castro5; Jackeline Motta Franco10; Herberto José Chong Neto11; Nelson Augusto Rosário11; Maria Luisa Oliva Alonso12; Emanuel Cavalcanti Sarinho13; Ariana Yang14; Hélcio Maranhao15; Mauro Sérgio Toporovski16; Matias Epifanio17; Neusa Falbo Wandalsen4; Norma Motta Rubini18

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(1):39-82

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Na última década o conhecimento sobre a etiopatogenia da alergia alimentar (AA) avançou muito. A identificaçao de novas formas clínicas de apresentaçao, aliada à aquisiçao de novos métodos laboratoriais, possibilitaram a realizaçao do diagnóstico etiológico de modo mais preciso, sobretudo quanto à reatividade cruzada entre alimentos e mesmo na identificaçao de marcadores indicativos de formas clínicas transitórias, persistentes e quadros mais graves. A padronizaçao dos testes de provocaçao oral permitiu a sua realizaçao de forma mais segura e possibilitou a sua inclusao entre as ferramentas disponíveis para uso na confirmaçao etiológica da AA. Apesar disso, a exclusao do alimento responsável pelas manifestaçoes clínicas continua sendo a principal conduta terapêutica a ser empregada. Entre os pacientes alérgicos às proteínas do leite de vaca, a disponibilidade de fórmulas especiais, por exemplo parcialmente hidrolisadas, extensamente hidrolisadas à base da proteína do leite de vaca e fórmulas de aminoácidos, tem facilitado o tratamento substitutivo do leite de vaca para esses pacientes. A abordagem atual da anafilaxia é revisada, uma vez que os alimentos sao os principais agentes etiológicos em crianças. Avanços na conduta de algumas manifestaçoes gastrintestinais também sao abordados. Na atualidade, a imunoterapia oral tem sido cada vez mais utilizada. A aquisiçao de novos agentes, os imunobiológicos, também sao apresentados à luz das evidências científicas e clínicas atuais. Consideraçoes sobre história natural da AA, assim como sobre formas de prevençao da AA também sao abordadas. Em conclusao, o Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar de 2018 objetivou rever os métodos diagnósticos e esquemas de tratamento disponíveis e empregados no acompanhamento de pacientes com AA, visando a melhor abordagem terapêutica desses pacientes.

Descritores: Hipersensibilidade alimentar, testes cutâneos, imunoglobulinas, imunoterapia sublingual, diagnóstico.

Construindo o consultório do Alergista e Imunologista: o que é preciso?

Starting a practice in Allergy & Immunology: what do I need?

Eduardo Magalhães de Souza Lima1; Adriana Aragão Craveiro Leite1; Celso Taques Saldanha1; Fátima Rodrigues Fernandes1; Gustavo Falbo Wandalsen1; Luís Felipe Chiaverini Ensina1; Fábio Chigres Kuschnir2; Dirceu Solé3

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(4):331-338

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O que é preciso para abrir o consultório do especialista em Alergia e Imunologia? Esta é uma preocupação frequente dos jovens especialistas, que muitas vezes fica sem resposta. A Comissão de Estatuto, Regulamentos e Normas da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (CERN-ASBAI) propõe a publicação de uma série de artigos com o objetivo de orientar sobre os passos essenciais para o estabelecimento de boas práticas no atendimento clínico de pacientes alérgicos.

Descritores: Alergia, imunologia, boas práticas.

Critérios mínimos para credenciamento de centros formadores de especialistas em Alergia e Imunologia Clínica: proposta elaborada pelas oficinas de discussão realizadas nos Congressos Brasileiros de Alergia e Imunopatologia de 2010 e 2011

Minimum criteria for accreditation of specialty training centers in Allergy and Clinical Immunology: proposal prepared by discussion workshops held in 2010 and 2011 Brazilian Congresses of Allergy and Immunopathology

Maria de Fátima Fernandes1; Sílvia W. Sarinho2; Patrícia R. Pinto3; Dirceu Solé4; Joao N. Tebyriçá5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(6):241-247

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Custos diretos e indiretos da asma: revisão de literatura

Direct and indirect costs of asthma: a review

Elaine Damasceno1; Beatriz T. Costa-Carvalho2; Dirceu Solé 3; Gustavo F. Wandalsen2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(6):234-240

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Dermatite atópica em adultos: além da pele

Atopic dermatitis in adults: beyond the skin

Dirceu Solé1; Marcia Carvalho Mallozi2; Flávio Sano3

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(1):103-120

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: A dermatite atópica (DA) é doença inflamatória da pele, recidivante e que acomete crianças e adultos e compromete a qualidade de vida destes doentes.
OBJETIVOS: Avaliar o impacto da DA moderada a grave na vida social e na qualidade de vida de pacientes adultos, assim como as suas expectativas quanto à evolução da doença e do seu tratamento.
MÉTODOS: Duzentos adultos (18 a 65 anos) com diagnóstico médico de DA moderada a grave responderam por via telefônica questionário com perguntas sobre a sua doença, interferência com o seu dia a dia, a atividade laboral, medicação em uso, assim como as suas expectativas com relação a novos tratamentos.
RESULTADOS: Na população avaliada houve predomínio de mulheres, média de idade de 37 anos, com nível elevado de escolaridade, e na sua maioria pertencentes às classes sociais A e B (68%). O tempo médio para obtenção do diagnóstico foi de 15 meses a partir dos primeiros sintomas. Lesões em dobras e pescoço, eritema, prurido e xerose foram os sinais/sintomas mais frequentes. As formas mais graves acompanharam-se por maior impacto no trabalho, autoestima e qualidade de vida. Setenta por cento procurou tratamento psicoterápico. Apesar de estarem em tratamento regular, um terço apresenta exacerbações da DA. Hidratantes e corticosteroides tópicos têm sido os mais utilizados. Em busca de cura, 90% abriria mão de objetos de desejo para iniciar tratamento de alto custo, desde que fosse eficaz.
CONCLUSÕES: A DA compromete a qualidade de vida dos pacientes que buscam por soluções terapêuticas mais definitivas.

Descritores: Dermatite atópica, adultos, qualidade de vida, autoestima, tratamento.

Dermatite atópica grave: guia prático de tratamento da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia e Sociedade Brasileira de Pediatria

Severe atopic dermatitis: a practical treatment guide from the Brazilian Association of Allergy and Immunology and the Brazilian Society of Pediatrics

Evandro Prado1; Antonio C. Pastorino2; Danielle K. Harari1; Marice C. Mello2; Herberto Chong-Neto2; Vânia Oliveira Carvalho2; Dayane M. V. Bruscky1; Jandrei Markus2; Adriana A. Antunes2; Fábio Kuschnir1; Ana Paula M. Castro1; Marcia C. Mallozi1; Gustavo F. Wandalsen2; Clóvis F. Constantino2; Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho1; Dirceu Solé2; Norma P. M. Rubini1

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(4):432-467

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A dermatite atópica (DA) é uma doença cutânea inflamatória, crônica, comum, complexa e de etiologia multifatorial, que se manifesta clinicamente com prurido muitas vezes incapacitante, lesões recorrentes do tipo eczema, xerose e que pode evoluir para liquenificação. Embora o conhecimento sobre a sua fisiopatologia venham crescendo nos últimos anos, ainda as formas graves são frequentes e representam um desafio para o clínico. Para o presente guia realizou-se revisão não sistemática da literatura relacionada à DA grave refratária aos tratamentos habituais com o objetivo de elaborar um documento prático e que auxilie na compreensão dos mecanismos envolvidos na DA, assim como dos possíveis fatores de risco associados à sua apresentação. A integridade da barreira cutânea é um dos pontos fundamentais para a manutenção da homeostase da pele. Além dos cuidados gerais: evitação dos agentes desencadeantes e/ou irritantes, o uso de hidratantes, suporte emocional, entre outros, o uso de agentes anti-inflamatórios/imunossupressores de uso tópico e/ou sistêmico também foi revisado. A aquisição de novos agentes, os imunobiológicos e as pequenas moléculas, melhorou a terapêutica para os pacientes com formas graves de DA, sobretudo as refratárias aos tratamentos convencionais.

Descritores: Dermatite atópica, hidratação da pele, corticosteroides tópicos, inibidores da calcineurina, ciclosporina, imunobiológicos, dupilumabe, inibidores de JAK.

Diagnóstico diferencial da asma induzida por exercício: um desafio para o especialista

Differential diagnosis of exercise induced asthma: a challenge for the specialist

Raul E. Melo1; Dirceu Solé2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(3):81-86

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Diretriz Latino-americana sobre o Diagnóstico e Tratamento da Alergia Ocular - Em nome da Sociedade Latinoamericana de Alergia, Asma e Imunologia (SLAAI)

Latin American Guideline on the Diagnosis and Treatment of Ocular Allergy - On behalf of the Latin American Society of Allergy, Asthma and Immunology (SLAAI)

Herberto Jose Chong-Neto1; Alfonso Cepeda2; Ana Sofia Moreira3; Andrea Leonardi4; Cristine Rosário1; Dirceu Solé5; Elizabeth Maria Mercer Mourão1; Fábio Chigres Kuschnir6; Fábio Ejzembaum7; Fausto Matsumoto5; Francisco M. Vieira8; Gennaro D'amato9; German Dario Ramon10; Gesmar Rodrigues Silva Segundo11; Giorgio Walter Canonica12; Gustavo Falbo Wandalsen5; Hector Badelino13; Ignácio Ansotegui14; Ivan Oswaldo Tinoco15; João Negreiros Tebyriçá16; Jose E. Gereda17; Juan Carlos Sisul Alvariza18; Leonard Bielory19; Luis Felipe Ensina5; Maria Isabel Rojo Gutiérrez20; Maria Susana Repka-Ramirez21; Marilyn Urrutia Pereira22; Marina Fernandes A. Cheik11; Mario Sanchez Borges23; Marylin Valentin Rostan24; Patricia Latour Staffeld25; Pedro Piraino26; Raphael Coelho Figueredo27; René Maximiliano Gomez28; Rodrigo Rodrigues Alves3; Rubén Horacio Pulido28; Nelson Augusto Rosário1

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(1):4-48

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A alergia ocular, também conhecida como conjuntivite alérgica (CA), é uma reação de hipersensibilidade mediada por imunoglobulina E (IgE) do olho desencadeada por aeroalérgenos, principalmente ácaros da poeira doméstica e pólen de gramíneas. Os sintomas geralmente consistem em prurido ocular ou periocular, lacrimejamento e olhos vermelhos que podem estar presentes durante todo o ano ou sazonalmente. A alergia ocular tem frequência elevada, é subdiagnosticada e pode ser debilitante para o paciente. É potencialmente danosa para a visão, nos casos em que ocasiona cicatrização corneana grave, e na maioria dos pacientes associa-se a outros quadros alérgicos, principalmente rinite, asma e dermatite atópica. É classificada em conjuntivite alérgica perene, conjuntivite alérgica sazonal, ceratoconjuntivite atópica e ceratoconjuntivite vernal. O diagnóstico procura evidenciar o agente etiológico e a confirmação se dá pela realização do teste de provocação conjuntival. O tratamento baseia-se em evitar o contato com os desencadeantes, lubrificação, anti-histamínicos tópicos, estabilizadores de mastócitos, imunossupressores e imunoterapia específica com o objetivo de obter o controle e prevenir as complicações da doença.

Descritores: Alergia ocular; conjuntivite alérgica; rinoconjuntivite.

Diretrizes brasileiras de angioedema hereditário 2022 - Parte 2: terapêutica

2022 Brazilian guidelines for hereditary angioedema - Part 2: therapy

Régis A. Campos1; Faradiba Sarquis Serpa2; Eli Mansour3; Maria Luiza Oliva Alonso4; Luisa Karla Arruda5; Marcelo Vivolo Aun6,7; Maine Luellah Demaret Bardou8; Ana Flávia Bernardes3; Fernanda Lugão Campinhos2; Herberto Jose Chong-Neto9; Rosemeire Navickas Constantino-Silva10; Jane da Silva11; Sérgio Duarte Dortas-Junior4; Mariana Paes Leme Ferriani5; Joanemile Pacheco de Figueiredo12; Pedro Giavina-Bianchi6; Lais Souza Gomes6; Ekaterini Goudouris13; Anete Sevciovic Grumach8; Marina Teixeira Henriques8; Antônio Abilio Motta6; Therezinha Ribeiro Moyses2; Fernanda Leonel Nunes5; Jorge A. Pinto14; Nelson Augusto Rosario-Filho9; Norma de Paula M. Rubini15; Almerinda Maria do Rêgo Silva16; Dirceu Solé17; Ana Júlia Ribeiro Teixeira6; Eliana Toledo18; Camila Lopes Veronez19; Solange Oliveira Rodrigues Valle4

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(2):170-196

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O tratamento do angioedema hereditário tem início com a educação dos pacientes e familiares sobre a doença, pois é fundamental o conhecimento da imprevisibilidade das crises, assim como os seus fatores desencadeantes. O tratamento medicamentoso se divide em terapia das crises e profilaxia das manifestações clínicas. As crises devem ser tratadas o mais precocemente possível com o uso do antagonista do receptor de bradicinina, o icatibanto ou o concentrado de C1-inibidor. É necessário estabeler um plano de ação em caso de crises para todos os pacientes. A profilaxia de longo prazo dos sintomas deve ser realizada preferencialmente com medicamentos de primeira linha, como concentrado do C1-inibidor ou o anticorpo monoclonal anti-calicreína, lanadelumabe. Como segunda linha de tratamento temos os andrógenos atenuados. Na profilaxia de curto prazo, antes de procedimentos que podem desencadear crises, o uso do concentrado de C1-inibidor é preconizado. Existem algumas restrições para uso desses tratamentos em crianças e gestantes que devem ser consideradas. Novos medicamentos baseados nos avanços do conhecimento da fisiopatologia do angioedema hereditário estão em desenvolvimento, devendo melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O uso de ferramentas padronizadas para monitorização da qualidade de vida, do controle e da atividade da doença são fundamentais no acompanhamento destes pacientes. A criação de associações de pacientes e familiares de pacientes com angioedema hereditário tem desempenhado um papel muito importante no cuidado destes pacientes no nosso país.

Descritores: Angioedema hereditário, tratamento farmacológico, tratamento de emergência, qualidade de vida, tratamento biológico.

Diretrizes brasileiras do angioedema hereditário 2022 - Parte 1: definição, classificação e diagnóstico

2022 Brazilian guidelines for hereditary angioedema - Part 1: definition, classification, and diagnosis

Régis A. Campos1; Faradiba Sarquis Serpa2; Eli Mansour3; Maria Luiza Oliva Alonso4; Luisa Karla Arruda5; Marcelo Vivolo Aun6,7; Maine Luellah Demaret Bardou8; Ana Flávia Bernardes3; Fernanda Lugão Campinhos2; Herberto Jose Chong-Neto9; Rosemeire Navickas Constantino-Silva10; Jane da Silva11; Sérgio Duarte Dortas-Junior4; Mariana Paes Leme Ferriani5; Joanemile Pacheco de Figueiredo12; Pedro Giavina-Bianchi6; Lais Souza Gomes6; Ekaterini Goudouris13; Anete Sevciovic Grumach8; Marina Teixeira Henriques8; Antônio Abilio Motta6; Therezinha Ribeiro Moyses2; Fernanda Leonel Nunes5; Jorge A. Pinto14; Nelson Augusto Rosario-Filho9; Norma de Paula M. Rubini15; Almerinda Maria do Rêgo Silva16; Dirceu Solé17; Ana Julia Ribeiro Teixeira6; Eliana Toledo18; Camila Lopes Veronez19; Solange Oliveira Rodrigues Valle4

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(2):151-169

Resumo PDF Português PDF Inglês

O angioedema hereditário é uma doença autossômica dominante caracterizada por crises recorrentes de edema que acometem o tecido subcutâneo e o submucoso, com envolvimento de diversos órgãos. Os principais locais afetados são face, membros superiores e inferiores, as alças intestinais e as vias respiratórias superiores. Em decorrência da falta de conhecimento dessa condição por profissionais de saúde, ocorre atraso importante no seu diagnóstico, comprometendo a qualidade de vida dos indivíduos afetados. Além disso, o retardo no diagnóstico pode resultar em aumento da mortalidade por asfixia devido ao edema de laringe. A natureza errática das crises com variação do quadro clínico e gravidade dos sintomas entre diferentes pacientes, e no mesmo paciente ao longo da vida, se constitui em desafio no cuidado dos doentes que têm angioedema hereditário. O principal tipo de angioedema hereditário é resultante de mais de 700 variantes patogênicas do gene SERPING1 com deficiência funcional ou quantitativa da proteína inibidor de C1, porém nos últimos anos outras mutações foram descritas em seis outros genes. Ocorreram avanços importantes na fisiopatologia da doença e novas drogas para o tratamento do angioedema hereditário foram desenvolvidas. Nesse contexto, o Grupo de Estudos Brasileiro em Angioedema Hereditário (GEBRAEH) em conjunto com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) atualizou as diretrizes brasileiras do angioedema hereditário. O maior conhecimento dos diversos aspectos resultou na divisão das diretrizes em duas partes, sendo nessa primeira parte abordados a definição, a classificação e o diagnóstico.

Descritores: Angioedema, angioedema hereditário, diagnóstico, classificação, diagnóstico diferencial.

Diretrizes brasileiras para o diagnóstico e tratamento do angioedema hereditário - 2017

Brazilian guidelines for the diagnosis and treatment of hereditary angioedema - 2017

Pedro Giavina-Bianchi1; L. Karla Arruda2; Marcelo V. Aun1; Regis A. Campos3; Herberto J. Chong-Neto4; Rosemeire N. Constantino-Silva5; Fátima F. Fernandes6; Maria F. Ferraro2; Mariana P. L. Ferriani2; Alfeu T. França7; Gustavo Fusaro8; Juliana F. B. Garcia1; Shirley Komninakis5; Luana S. M. Maia2; Eli Mansour9; Adriana S. Moreno2; Antonio A. Motta1; Joao Bosco Pesquero10; Nathalia Portilho1; Nelson A. Rosário4; Faradiba S. Serpa11; Dirceu Solé12; Eliana Toledo13; Solange O. R. Valle7; Camila Lopes Veronez10; Anete S. Grumach5

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(1):23-48

Resumo PDF Português

O angioedema hereditário é uma doença autossômica dominante caracterizada por crises de edema com o envolvimento de múltiplos órgaos. A doença é desconhecida por muitos profissionais da área da saúde e, portanto, subdiagnosticada. Os pacientes que nao sao diagnosticados e tratados adequadamente têm uma mortalidade estimada de 25% a 40%, devido ao angioedema da laringe, resultando em asfixia. O angioedema de alças intestinais é outra manifestaçao importante e incapacitante, que pode ser a principal ou a única durante uma crise da doença. Neste cenário, um grupo de especialistas da Associaçao Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) e do Grupo Brasileiro de Estudos sobre Angioedema Hereditário (GEBRAEH) atualizou as diretrizes para o diagnóstico e terapia do angioedema hereditário.

Descritores: Angioedema, angioedema hereditário, diagnóstico, tratamento.

Diretrizes da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia e Sociedade Brasileira de Pediatria para sibilância e asma no pré-escolar

Guidelines of the Brazilian Association of Allergy and Immunology and the Brazilian Society of Pediatrics for wheezing and asthma in preschool children

Herberto J. Chong Neto1; Dirceu Solé1; Paulo Camargos1; Nelson A. Rosário2; Emanuel C. Sarinho1; Débora Carla Chong-Silva1; Bernardo Kiertsman1; Antônio C. Pastorino2; Flávio Sano2; Marilyn Urrutia-Pereira2; Gustavo F. Wandalsen2; Ana Caroline Dela Bianca de Melo2; Bruno A. Paes Barreto2; Fábio C Kuschnir1; Joel Cunha1; Luciana R. Silva1; Mariane Cordeiro A. Franco1; Maria Luisa O. Alonso2; Murilo Britto1; Neusa F. Wandalsen2; Norma M. P. Rubini2; Sidnei Ferreira1

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(2):163-208

Resumo PDF Português

A asma é uma das doenças crônicas de maior frequência na infância. Parcela significativa de crianças com asma desenvolve sintomas nos primeiros anos de vida, mas nem sempre a sua confirmaçao diagnóstica é fácil. Outras causas de sibilância que podem gerar confusao diagnóstica, além da complexidade para a obtençao de medidas objetivas, tais como a realizaçao de provas de funçao pulmonar nessa faixa etária, sao justificativas para esse fato. Especialistas na abordagem desses pacientes, da Associaçao Brasileira de Alergia e Imunologia e da Sociedade Brasileira de Pediatria, após revisao extensa da literatura pertinente elaboraram esse documento, onde sao comentados os possíveis agentes etiológicos, prevalência, diagnóstico diferencial, assim como tratamento e prevençao da sibilância e asma em pré-escolares.

Descritores: Asma, pré-escolares, alergia, vírus, tratamento.

Diretrizes do diagnóstico e tratamento do angioedema hereditário

Pedro Giavina-Bianchi1; Alfeu T. França2; Anete S. Grumach3; Abílio A. Motta4; Fátima R. Fernandes5; Regis A. Campos6; Solange O. Valle7; Nelson A. Rosário8; Dirceu Solé9; Associaçao Brasileira de Alergia e Imunopatologia

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(6):241-252

PDF Português

Doença do refluxo gastroesofágico e sua relação com a asma

Gastroesophageal reflux disease and its relationship with asthma

Mailin S. Kuwakino1; Vera L Sdepanian1; Márcia C Malozzi2; Dirceu Solé2; Mauro B Morais1

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(1):13-20

PDF Português

Editorial

Prof Dr Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(6):249-249

PDF Português

Editorial

Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(1):1-1

PDF Português

Editorial

Prof Dr Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(3):109-109

PDF Português

Editorial

Prof Dr Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(5):193-193

PDF Português

Editorial

Prof Dr Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(4):149-149

PDF Português

Editorial

Prof. Dr. Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(5):175-175

PDF Português

Editorial

Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(1):1-1

PDF Português

Editorial

Prof. Dr. Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(6):225-225

PDF Português

Editorial

Prof. Dr. Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(4):133-133

PDF Português

Editorial

Prof. Dr. Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(2):40-40

PDF Português

Editorial

Prof. Dr. Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2003;26(1):1-1

PDF Português

Editorial

Prof. Dr. Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2002;25(6):191-191

PDF Português

Editorial

Prof Dr Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2002;25(2):41-41

PDF Português

Editorial

Fátima Rodrigues Fernandes1; Fábio Fernandes Morato Castro2; Dirceu Solé3; Beatriz Tavares Costa Carvalho4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(4):116-116

PDF Português

Editorial

Dirceu Solé; Evandro A. Prado; Fabio Kuschnir

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(4):119-120

PDF Português

Editorial

Prof. Dr. Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(1):1-1

PDF Português

Editorial

Prof Dr Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(6):213-213

PDF Português

Editorial

Prof Dr Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(3):91-91

PDF Português

Editorial

Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(4):115-115

PDF Português

Editorial

Prof. Dr. Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1999;22(3):69-69

PDF Português

Editorial

Prof Dr Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2002;25(1):1-1

PDF Português

Editorial

Dr. Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(6):238-238

PDF Português

Editorial

Prof. Dr. Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1999;22(2):45-45

PDF Português

Editorial

Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1998;21(6):184-184

PDF Português

Editorial

Prof. Dr. Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(4):-

PDF Português

Editorial

Prof Dr Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1999;22(4):105-105

PDF Português

Eficácia do montelucaste na prevenção da urticária e angioedema desencadeados pelo ácido acetil-salicílico em pacientes a ele intolerantes

Efficacy of montelukast in the prevention of acetylsalicylic acid induced urticaria and angioedema in intolerant patients

Adriana A. Antunes1; Carla R.C. Souza1; Gustavo F. Wandalsen2; Charles K. Naspitz3; Dirceu Solé3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(5):255-258

PDF Português

Endotoxinas e doenças alérgicas

Endotoxins and allergic diseases

Cinara R. Braga1; Maria Cândida V. Rizzo2; Charles K Naspitz3; Dirceu Solé3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2001;24(5):196-201

PDF Português

Epidemiologia da Asma

Epidemiology of Asthma

Jackeline Motta-Franco1; Ricardo Q. Gurgel2; Dirceu Solé3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(4):150-155

PDF Português

Epidemiologia da asma: Estudo ISAAC (International Study of Asthma and Allergies in Childhood)

Epidemiology of Asthma: "International Study of Asthma and Allergies in Childhood" ISAAC

Dirceu Solé1; Charles K. Naspitz2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1998;21(2):38-45

PDF Português

Errata em: "Guia prático de atualização: medicamentos biológicos no tratamento da asma, doenças alérgicas e imunodeficiências"

Erratum on: "Practical update guide: biological drugs in the treatment of asthma, allergic diseases and immunodeficiencies"

Dirceu Solé1; Flávio Sano2; Nelson A. Rosário3; Martti A. Antila4; Carolina S. Aranda1; Herberto J. Chong-Neto3; Renata R. Cocco5; Antonio Condino-Neto6; Regis A. Costa7; Luis F. Ensina1; Pedro Giavina-Bianchi8; Ekaterini S. Goudouris9; Marcia C. Mallozi1;10; José L. B. Morandi11; Sandro F. Perazzio1; Ana Carolina R. Reali1; José Luis M. Rios12; Cristine S. Rosário3; Gesmar R. S. Segundo13; Faradiba S. Serpa14; Gustavo F. Wandalsen1; Norma P. M. Rubini15; Solange O. R. Valle16

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(4):472-472

PDF Português

Errata em: Atualização sobre reações de hipersensibilidade perioperatória: Documento conjunto da Sociedade Brasileira de Anestesiologia e Associação Brasileira de Alergia e Imunologia - Parte II: etiologia e diagnóstico

Erratum on: Update on perioperative hypersensitivity reactions: Joint document from the Brazilian Society of Anesthesiology and Brazilian Association of Allergy and Immunology - Part II: Etiology and diagnosis

Dirceu Solé1; Maria Anita C. Spindola2; Marcelo Vivolo Aun1; Liana Araujo Azi2; Luiz Antonio G. Bernd1; Daniela Bianchi2; Albertina V. Capelo1; Débora Cumino2; Alex E. Lacerda1; Luciana C. Lima2; Edelton Morato3; Rogean R. Nunes2; Norma de Paula M. Rubini1; Jane Silva1; Maria Angela Tardelli2; Alexandra S. Watanabe1; Erick F. Curi2; Flávio Sano1

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(3):-

PDF Português

Escores clínicos de gravidade na avaliação da exacerbação aguda de asma na criança

Clinical severity scores in the evaluation of acute attacks of asthma in children

Renata F. C. Paes1; Alexandra Percebo2; Charles K. Naspitz3; Dirceu Solé3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2002;25(1):26-40

PDF Português

Estudo internacional de sibilâncias em lactentes (EISL): validação de questionário escrito para lactentes com até 36 meses de vida da cidade de são Paulo

International Study of Wheezing in Infants (EISL): validation of the written questionnaire for children aged bellow 3 years in the city of Sao Paulo

Ana Caroline C. Dela Bianca1; Karen Miyagi2; Lucila Camargo2; Daniele Cezarin2; Gustavo F Wandalsen3; Dirceu Solé2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(6):232-239

PDF Português

Exposição a alérgenos e a endotoxina, sensibilização e expressão clínica da doença alérgica: Estudo de coorte

Exposition to allergens, endotoxin, sensitization and clinical expression of allergic disease: a cohort

Vera E. V. Rullo1; Dirceu Solé2; Luiza K. P. Arruda3; Cláudia Nakamura4; Viviane Valente5; Fernando J. Nóbrega6; Charles K. Naspitz2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(6):292-297

PDF Português

Exposição à poluição do ar interno/poluição do ar externo: os assassinos silenciosos - Estudo piloto

Exposure to indoor air pollution/outdoor air pollution: the silent killers - A pilot study

Marilyn Urrutia-Pereira1; Herberto Chong-Neto2; Jennifer Avila3; Natividad L. Vivas4; Verónica Riquelme Martinez4; William López Róndon4; Leticia Auth Rockenbach5; Leticia Beal Dill5; Maiara Rubim Xavier5; Nathaly Ellen Bonow5; Pietro Nunes Rinelli5; Dirceu Solé6

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(3):267-273

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Identificar possíveis fatores de risco da exposição à poluição intradomiciliar (PID) e extradomiciliar (PED) e sua relação com doenças não transmissíveis (DNT) em homens e mulheres tratados por médicos de atenção primária.
MÉTODO: Quinhentos e cinquenta e um pacientes (382 mulheres) atendidos em três unidades básicas de saúde em Uruguaiana, Brasil, por queixas diversas, responderam a um questionário sobre os fatores de risco para exposição à PID/PED.
RESULTADOS: As mulheres foram significantemente mais expostas aos poluentes da queima de lenha (79,6% vs. 52,7%, p < 0,0001) por terem mais atividades domésticas; os homens praticaram mais atividades ao ar livre e passaram longos períodos no trânsito (47,3% vs. 18,8%, p < 0,0001). Hipertensão arterial (HA) / Doença respiratória crônica (DRC) foram mais frequentes entre as mulheres. Pacientes com HA/DRC foram mais expostos à PED devido ao trabalho (18,1% vs. 11%, p = 0,02), ou por viver perto de uma fonte de poluição do ar (45,6% vs. 29,6%, p = 0,0002), ou em uma rua com trânsito intenso (41,7% vs. 33%, p = 0,04). O fumo passivo, o fumo ativo, o uso de lenha ou carvão para cozinhar, aquecer ou secar ou queimar carvão em ambientes fechados não foram associados a maior prevalência de HA/DRC.
CONCLUSÃO: A exposição à PED foi associada a HA/CRD. As mulheres foram mais expostas à PID pela queima de lenha, e os homens foram mais expostos à queima de combustíveis fósseis. O conhecimento destes comportamentos deve ser direcionado aos médicos da atenção básica e a todos os profissionais da saúde, para que medidas preventivas e educacionais possam ser implementadas.

Descritores: Poluição, doenças não transmissíveis, médicos de atenção primária, profissionais de saúde.

Exposição ambiental e risco à saúde - Brasil

Environmental exposure and health risks in Brazil

Marilyn Urrutia-Pereira1,2; Raquel Prudente Baldaçara2,3; Adelmir Souza Machado2,4; Raphael Coelho Figueredo2; Lucas Pitrez Mocelin1; Paulo Oliveira Lima1; Herberto Jose Chong-Neto5,6; Dirceu Solé2,7

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(4):395-404

Resumo PDF Português PDF Inglês

OBJETIVO: Identificar possíveis fatores sociodemográficos, econômicos, de saúde, ambientais e de hábitos de vida associados a efeitos adversos sobre a saúde de moradores em três cidades brasileiras.
MÉTODO: Estudo transversal com abordagem quantitativa realizado nas cidades de Imperatriz (Maranhão), Palmas (Tocantins) e Salvador (Bahia). Participaram 975 pacientes (18 a 75 anos) atendidos em unidades básicas de saúde no período de junho de 2021 a junho de 2022. Esses indivíduos foram selecionados aleatoriamente (amostra de conveniência). Foi aplicado o questionário padronizado sobre fatores sociodemográficos e exposição a fatores ambientais, assim como o de hábitos de vida. Empregou-se a situação de saúde (excelente/boa x regular/má/péssima) como desfecho, foi realizada análise multivariada seguida por regressão logística respeitando-se cada município individualmente e o seu coletivo. Os dados foram apresentados como odds ratio (OR) e intervalos de confiança de 95% (IC95%).
RESULTADOS: Em todas as cidades houve predomínio de pacientes do sexo feminino: 58,3% em Imperatriz, 67,5% em Tocantins e 65,4% em Salvador. A prevalência de tabagismo (presente e/ou passado) foi significantemente mais elevada em Salvador, assim como a de consumo de álcool. Houve maior referência de saúde regular/má/péssima entre os moradores de Imperatriz, apesar de em Salvador haver o maior relato de comorbidades. Os fatores ambientais associados à condição precária de saúde, em ambos os modelos de análise, foram: ter sido exposto durante a infância a fogão a lenha/carvão/querosene/outro; passar mais de duas horas na cozinha, com fogão em funcionamento; e residir próximo a uma fonte poluidora. Morar em Imperatriz revelou chance 1,8 vezes maior de ter saúde debilitada quando comparado aos moradores de Salvador, e de 1,7 vezes para os de Palmas.
CONCLUSÕES: Profissionais de saúde deverão orientar a população quanto as questões socioambientais que interferem nos índices de saúde. Os dados demográficos, ambientais e econômicos podem interferir nas condições de saúde.

Descritores: Exposição ambiental, poluição ambiental, hipersensibilidade.

Fator de necrose tumoral alfa (TNF- &#945;) e asma: metanálise é a saída?

Tumor Necrosis Factor alpha (TNF- &#945;) and Asthma: Is Meta-analysis the only way out?

Isabel Ruguê Genov1; Dirceu Solé2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(1):2-8

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Fatores associados a alergias oculares em crianças atendidas em serviço especializado

Factors associated with ocular allergies in children treated at a specialized service

Anna Carolina Zamperlini Ferreira1; Jéssica Junqueira2; Fábio Zanini1; Myrna Serapiao da-Silva3; Denise Freitas3; Marcia C. Mallozi2,4; Dirceu Solé2

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(3):357-363

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INTRODUÇÃO: A conjuntivite alérgica (CA) é uma doença inflamatória da conjuntiva ocular causada principalmente por mecanismo IgE-mediado. É o tipo mais comum de alergia ocular. O presente estudo teve por objetivo identificar fatores associados à CA de diferentes intensidades em pacientes acompanhados em ambulatório pediátrico especializado em doenças alérgicas, visando, assim, facilitar o diagnóstico, a terapêutica e a profilaxia dessa morbidade.
MÉTODOS: Este estudo retrospectivo analisou prontuários de pacientes (n = 120) com diagnóstico clínico de CA acompanhados em ambulatório especializado por pelo menos um ano. O diagnóstico de CA foi realizado por oftalmologista, e, segundo os medicamentos utilizados, os pacientes foram classificados em CA grave (corticosteroide oral, imunossupressor tópico ou sistêmico e/ou com lesão corneana) ou não grave. Todos foram submetidos a testes cutâneos de leitura imediata com bateria padronizada de aeroalérgenos. Quinze pacientes foram escolhidos aleatoriamente e submetidos à pesquisa de IgE sérica específica (ImmunoCap-ISAC; Thermo Scientific).
RESULTADOS: Formas graves de CA ocorreram em 36/120 pacientes, com predomínio de sexo masculino (86,1%), presença de história familiar de CA e uso de lubrificantes e de imunossupressores tópicos. Não houve diferenças quanto à sensibilização a aeroalérgenos, mas entre as formas graves predominou a polissensibilização. Houve predomínio de sensibilização aos ácaros da poeira domiciliar.
CONCLUSÃO: Nosso estudo-piloto mostrou que formas graves de CA foram associadas ao sexo masculino, ter história familiar de conjuntivite alérgica, e ser sensibilizado a ácaros da poeira domiciliar. Estudos adicionais são necessários para melhor caracterizar os possíveis fatores de risco associados à maior gravidade da CA.

Descritores: Conjuntivite alérgica, ceratoconjuntivite, criança, adolescente.

Fatores de risco para amigdalite aguda de repetição em crianças

Risk factors for recurrent acute tonsillitis in children

Vilma C. C. Filizzola1; Ana P. F. F. Dualibi2; Dirceu Solé3; Luc L. M. Weckx4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1998;21(4):100-104

PDF Português

Função Pulmonar de Pacientes com Hipogamaglobulinemia

Pulmonary function of patients with Hypogammaglobulinemia

Guilherme Pulici1; Gustavo F Wandalsen2; Vera E V Rullo3; Beatriz T Costa Carvalho4; Dirceu Solé5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(3):133-136

PDF Português

Função pulmonar e sintomas extra-nasais observados durante testes de provocação nasal com histamina em crianças e adolescentes

Lung function and non nasal symptoms observed during histamine nasal provocation tests in children and adolescents

Gustavo F. Wandalsen1; Aline I. Mendes2; Dirceu Solé3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(6):227-231

PDF Português

Função pulmonar e sintomas extra-nasais observados durante testes de provocação nasal com histamina em crianças e adolescentes

Lung function and non nasal symptoms observed during histamine nasal provocation tests in children and adolescents

Gustavo F. Wandalsen1; Aline I. Mendes2; Dirceu Solé3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(5):227-231

PDF Português

Gestão 2017-2018: ações e reflexões

2017-2018 Term of Office: actions and reflections

Norma Rubini1; Dirceu Solé2

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(4):387-389

PDF Português

Guia Brasileiro de Imunoterapia com Alérgenos para Pacientes com Rinite Alérgica: posicionamento da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI)

Brazilian Guidelines to Allergen Immunotherapy for Patients with Allergic Rhinitis: Position Statement of the Brazilian Association of Allergy and Immunology (ASBAI)

Dirceu Solé; Fernando M. Aarestrup; Ekaterini S. Goudouris; Fábio C. Kuschnir

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(3):313-315

PDF Português PDF Inglês

Guia para o manejo da asma grave 2019 &ndash; Associação Brasileira de Alergia e Imunologia

Guide to the management of severe asthma 2019 &ndash; Brazilian Association of Allergy and Immunology

Gustavo F. Wandalsen1; Flávio Sano2; Ana Carla A. M. Falcão3; Adelmir S. Machado4; Faradiba S. Serpa5; José Ângelo Rizzo3; José Elabras Filho6; Pedro Giavina-Bianchi7; Tessa R. T. Gonçalves1; Dirceu Solé1

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(4):337-362

Resumo PDF Português

Antes de rotular um paciente como tendo asma grave, é crucial confirmar o diagnóstico da doença e de sua gravidade, além de excluir diagnósticos diferenciais de condições que podem se assemelhar ou se confundir com a asma, tais como: tuberculose, doença pulmonar obstrutiva crônica, disfunção de corda vocal, apneia do sono, bronquiectasia, entre outras. Neste guia são abordados, além dos diagnósticos diferenciais, dados de história clínica e exames laboratoriais que permitem classificar o paciente com relação à evolução da doença (controlado ou não controlado) e, assim, possibilitar a instituição do esquema terapêutico mais apropriado. São apresentadas alternativas terapêuticas disponíveis para a abordagem clínica desses pacientes, incluindo os imunobiológicos.

Descritores: Asma grave, controle da asma, corticosteroide inalado, imunobiológicos, qualidade de vida, anticorpos monoclonais.

Guia pr&aacute;tico para o manejo da anafilaxia - 2012

Practical guide to the management of anaphylaxis - 2012

Luiz A. G. Bernd1; Adriano B. de Sá2; Alexandra S. Watanabe3; Ana P. M. Castro4; Dirceu Solé5; Fábio M. Castro6; Mario Geller7; Regis A. Campos8

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(2):53-70

PDF Português

Guia prático da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia para o diagnóstico e tratamento das urticárias baseado em diretrizes internacionais

A practical guide of the Brazilian Association of Allergy and Immunology to the diagnosis and treatment of urticaria based on international guidelines

Luis Felipe Ensina1; Solange Oliveira Rodrigues Valle2; Régis Albuquerque Campos3; Rosana Agondi4; Paulo Criado5; Roberta Buense Bedrikow6; Joachim W. Fluhr7; Dirceu Solé1; Torsten Zuberbier7

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(4):382-392

Resumo PDF Português

A urticária crônica espontânea afeta mais de um milhão de brasileiros e impacta significativamente em sua qualidade de vida. Para atualizar as recomendações quanto ao seu diagnóstico e tratamento, especialistas de todo o mundo reúnem-se a cada quatro anos em Berlim e revisam todas as novas evidências que justifiquem modificações na diretriz internacional. Este artigo discute as principais recomendações propostas na versão atual da diretriz.

Descritores: Urticária, angioedema, diagnóstico, tratamento.

Guia prático de abordagem da criança e do adolescente com asma grave: Documento conjunto da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia e Sociedade Brasileira de Pediatria

Practical guide to approaching children and adolescents with severe asthma: a joint document of the Brazilian Association of Allergy and Immunology and the Brazilian Society of Pediatrics

Herberto J. Chong-Neto1,2,3, Gustavo F. Wandalsen1,2,4, Antonio C. Pastorino1,2,5, Caroline Dela Bianca2,6, Débora C. Chong-Silva1,3, Carlos A. Riedi1,3, José Dirceu Ribeiro1,7, Nelson A. Rosário1,2,3, Fábio C. Kuschnir1,2,8, Emanuel C. Sarinho1,2,6, Neusa F. Wandalsen2,9, Fernanda C. Lanza2,10, Adriana A. Antunes1,2,6, Maria de Fátima P. March1,11, Renato Kfouri1,12, Luciana R. Silva1,13, Flávio Sano2, Dirceu Solé1,2,4

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(1):3-34

Resumo PDF Português

Asma grave é a asma que requer tratamento com altas doses de corticosteroide inalado associado a um segundo medicamento de controle (e/ou corticosteroide sistêmico) para impedir que se torne "descontrolada" ou permaneça "descontrolada" apesar do tratamento. Asma grave é considerada um subtipo de asma de difícil tratamento. A prevalência em crianças evidenciada pelo International Study of Asthma and Allergies in Childhood variou entre 3,8% e 6,9%. Existem diversos instrumentos para avaliação subjetiva, como diários de sintomas e questionários, bem como para avaliação objetiva com função pulmonar e avaliação da inflamação por escarro induzido, ou óxido nítrico exalado. A abordagem terapêutica varia desde doses altas de corticosteroide inalado e/ou oral, broncodilatadores de longa duração, antaganonistas de receptores muscarínicos, até os mais recentes imunobiológicos que bloqueiam a IgE ou IL-5.

Descritores: Criança, asma grave, imunobiológicos.

Guia prático de aerossolterapia na criança e no adolescente: documento conjunto da associação brasileira de alergia e imunologia e sociedade brasileira de pediatria

Practical guide to aerosol therapy in children and adolescents: joint document from the brazilian association of allergy and immunology and the brazilian society of pediatrics

Débora Carla Chong-Silva1; Antonio Carlos Pastorino2,3; Maria de Fátima Bazhuni Pombo Sant Anna1; Gustavo F. Wandalsen2,3; Herberto Jose Chong-Neto2,3; Regina Terse-Ramos1; Nelson Augusto Rosário Filho3; Luciana Rodrigues Silva4; Flavio Sano3; Dirceu Solé3,5

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(3):277-288

Resumo PDF Português

A via inalatória é a mais adequada para o tratamento das doenças respiratórias. Muitos fatores influenciam na deposição pulmonar do fármaco inalado, e, consequentemente, no sucesso terapêutico, desde fatores relacionados ao indivíduo, como questões anatômicas das vias aéreas, dinâmica respiratória, doença de base e técnica correta, até situações relacionadas às questões aerodinâmicas das partículas que compõem o aerossol, como o tamanho (diâmetro aerodinâmico mediano de massa) e a homogeneidade das partículas (desvio padrão geométrico). Nos últimos anos os dispositivos inalatórios se aperfeiçoaram, buscando atender às características necessárias que garantam uma deposição pulmonar satisfatória dos fármacos. A escolha do dispositivo inalatório deve ser individualizada, e o conhecimento das particularidades de cada dispositivo e das vantagens e desvantagens instrumentaliza o profissional na decisão, e impacta diretamente no sucesso terapêutico da medicação utilizada.

Descritores: Via inalatória, deposição pulmonar, aerossol, dispositivos inalatórios.

Guia prático de atualização em dermatite atópica - Parte I: etiopatogenia, clínica e diagnóstico. Posicionamento conjunto da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia e da Sociedade Brasileira de Pediatria

Updated practical guide on atopic dermatitis - Part I: etiopathogenesis, clinical features, and diagnosis. Joint position paper of the Brazilian Association of Allergy and Immunology and the Brazilian Society of Pediatrics

Adriana A. Antunes1,16; Dirceu Solé2,18,19; Vânia O. Carvalho3,17; Ana E. Kiszewski Bau4,17; Fábio C. Kuschnir5,16; Márcia C. Mallozi6,18; Jandrei R. Markus7,17; Maria G. Nascimento e Silva8,16; Mário C. Pires9,18; Marice E. El Achkar Mello10,17; Nelson A. Rosário Filho11,18,19; Emanuel S. Cavalcanti Sarinho12,17,19; Herberto J. Chong-Neto13,17,18; Norma P. M. Rubini14,18; Luciana R. Silva15,19

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(2):131-156

Resumo PDF Português

A dermatite atópica (DA) é uma doença crônica e recidivante que acomete principalmente pacientes da faixa etária pediátrica. A fisiopatologia inclui fatores genéticos, alteraçoes na barreira cutânea e imunológicas. A prevalência da DA no Brasil, entre adolescentes, oscila entre 7,1% e 12,5%, com tendência à estabilizaçao. O diagnóstico é clínico, e exames complementares auxiliam na determinaçao dos fatores desencadeantes. A identificaçao dos fatores irritantes e/ou desencadeantes envolvidos permite melhor controle das crises. Entre os fatores desencadeantes destacam-se os agentes infecciosos, alérgenos alimentares e aeroalérgenos. Tomando-se como ponto de partida o "Guia Prático para o Manejo da Dermatite Atópica - opiniao conjunta de especialistas em alergologia da Associaçao Brasileira de Alergia e Imunopatologia e da Sociedade Brasileira de Pediatria" publicado em 2006, foi realizada revisao e atualizaçao dos conceitos apresentados por grupo de alergologistas, dermatologistas e pediatras especializados no tratamento de pacientes com DA. O objetivo desta revisao foi elaborar um documento prático e que auxilie na compreensao dos mecanismos envolvidos na DA, assim como dos possíveis fatores de risco associados a sua apresentaçao, bem como sobre a avaliaçao subsidiária disponível para a identificaçao dos fatores associados à DA.

Descritores: Dermatite atópica, fatores de risco, diagnóstico clínico, Staphylococcus aureus, IgE específica, teste cutâneo, alergia alimentar.

Guia prático de atualização em dermatite atópica - Parte II: abordagem terapêutica. Posicionamento conjunto da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia e da Sociedade Brasileira de Pediatria

Updated practical guide on atopic dermatitis - Part II: treatment approach. Joint position paper of the Brazilian Association of Allergy and Immunology and the Brazilian Society of Pediatrics

Vânia O. Carvalho1,17; Dirceu Solé2,18,19; Adriana A. Antunes3,16; Ana E. Kiszewski Bau4,17; Fábio C. Kuschnir5,16; Márcia C. Mallozi6,18; Jandrei R. Markus7,17; Maria G. Nascimento e Silva8,16; Mário C. Pires9,18; Marice E. El Achkar Mello10,17; Nelson A. Rosário Filho11,18,19; Emanuel S. Cavalcanti Sarinho12,16,19; Herberto J. Chong-Neto13,16,18; Luciana R. Silva14,19; Norma P. M. Rubini15,18

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(2):157-182

Resumo PDF Português

Nas últimas décadas o conhecimento sobre a etiopatogenia da dermatite atópica (DA) avançou muito. Além da identificaçao dos principais agentes desencadeantes e/ou agravantes envolvidos na expressao clínica da DA, verificou-se ser a integridade da barreira cutânea um dos pontos fundamentais para a manutençao da homeostase da pele. Assim, no tratamento do paciente com DA, além da evitaçao dos agentes desencadeantes e/ou irritantes, o uso de hidratantes é parte fundamental, e acredita-se que tenha açao preventiva de surtos agudos. Além disso, a aquisiçao de agentes anti-inflamatórios de uso tópico tem permitido o controle de pacientes com formas leves a moderadas da DA. Embora tenham uso mais restrito, os agentes imunossupressores sistêmicos também têm sido empregados no tratamento de pacientes com DA grave ou refratária aos procedimentos habituais. Comenta-se também a imunoterapia alérgeno-específica como tratamento adjuvante da DA para alguns pacientes, sobretudo alérgicos aos ácaros e com manifestaçoes respiratórias associadas. A aquisiçao de novos agentes, os imunobiológicos, também sao apresentados à luz das evidências científicas e clínicas atuais. O presente guia prático de atualizaçao em dermatite atópica - abordagem terapêutica teve por objetivo rever os esquemas de tratamento disponíveis e empregados no acompanhamento de pacientes com DA, além de apresentar terapêuticas futuras, como os agentes imunobiológicos que em breve estarao à disposiçao para o tratamento de formas mais graves e/ou refratárias da DA.

Descritores: Dermatite atópica, hidrataçao da pele, corticosteroides tópicos, inibidores da calcineurina, ciclosporina, imunobiológico, imunoterapia.

Guia Prático de Atualização no tratamento da exacerbação de asma na criança e no adolescente - Posicionamento conjunto da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia e Sociedade Brasileira de Pediatria

Practical Update Guide on the treatment of asthma exacerbation in children and adolescents - Joint position of the Brazilian Association of Allergy and Immunology and the Brazilian Society of Pediatrics

Antonio Carlos Pastorino1,2; Joseane Chiabai1; Débora Carla Chong-Silva3; Fabio Chigres Kuschnir4,5; Adriana Azoubel-Antunes4,5; Cristine Secco Rosário1; Marisa Lages Ribeiro1,2; Carlos Antônio Riedi3; Patrícia Gomes de Matos Bezerra3; Herberto Jose Chong-Neto4,5; Gustavo Falbo Wandalsen2,4; Maria de Fátima Pombo Sant'Anna3; Emanuel Sarinho2,5; Luciana R. Silva2; Norma de Paula M. Rubini2,5; Dirceu Solé5

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(4):322-345

Resumo PDF Português PDF Inglês

Exacerbação aguda de asma é uma condição frequente na criança e no adolescente e uma das causas mais comuns de procura aos pronto atendimentos e de internações. Pode ocorrer em pacientes que ainda não foram diagnosticados como asmáticos, e mesmo naqueles cujo controle da doença não se encontre adequado. Reconhecer a exacerbação e iniciar seu tratamento desde o domicílio até o adequado manejo inicial em ambiente hospitalar é fundamental para evitar sua evolução para complicações que coloquem o paciente em risco de vida. O tratamento compreende o reconhecimento e tratamento da hipoxemia, da obstrução e do processo inflamatório, além de fornecer orientações na alta hospitalar e encaminhamentos para continuidade do tratamento.

Descritores: Asma aguda, exacerbação da asma, criança, adolescente, tratamento.

Guia prático de atualização: medicamentos biológicos no tratamento da asma, doenças alérgicas e imunodeficiências

Practical update guide: biological drugs in the treatment of asthma, allergic diseases and immunodeficiencies

Dirceu Solé1; Flávio Sano2; Nelson A. Rosário3; Martti A. Antila4; Carolina S. Aranda1; Herberto J. Chong-Neto3; Renata R. Cocco5; Antonio Condino-Neto6; Regis A. Costa7; Luis F. Ensina1; Pedro Giavina-Bianchi8; Ekaterini S. Goudouris9; Marcia C. Mallozi1,10; José L. B. Morandi11; Sandro F. Perazzio1; Ana Carolina R. Reali1; José Luis M. Rios12; Cristine S. Rosário3; Gesmar R. S. Segundo13; Faradiba S. Serpa14; Gustavo F. Wandalsen1; Norma P. M. Rubini15; Solange O. R. Valle16

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(3):207-258

Resumo PDF Português

O presente guia apresenta revisão extensa sobre imunobiológicos utilizados, liberados e ainda sob estudo, para o tratamento da asma, doenças alérgicas e imunodeficiências. Além das características físico-químicas de alguns desses fármacos, são revisadas as indicações e os resultados de estudos clínicos realizados para avaliar eficácia e segurança. Separados por doença específica, são apresentados os principais agentes disponíveis e aprovados para utilização segundo as normas regulatórias nacionais.

Descritores: Imunobiológico, terapia imunobiológica, anticitocinas, anticorpo monoclonal, proteínas de fusão.

Guia Prático para o Manejo da Dermatite Atópica - opiniao conjunta de especialistas em alergologia da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia e da Sociedade Brasileira de Pediatria

Practical guide for management of atopic dermatitis - conjunct opinion of allergologists from the Associaçao Brasileira de Alergia e Imunopatologia and Sociedade Brasileira de Pediatria

Ana Paula M. Castro1; Dirceu Solé2; Nelson A. Rosário Filho1; Cristina M. A. Jacob2; Maria Cândida F. V. Rizzo2; Maria de Fátima M. Fernandes1; Solange O. R. Vale1

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(6):268-282

PDF Português

Guia prático sobre controle ambiental para pacientes com rinite alérgica

Practical guide to environmental control for patients with allergic rhinitis

Norma de Paula M. Rubini1; Gustavo F. Wandalsen2; Maria Cândida V. Rizzo3; Marcelo V. Aun4; Herberto José Chong Neto5; Dirceu Solé6

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(1):7-22

Resumo PDF Português

A asma e a rinite alérgica sao doenças frequentes e acometem parcela significativa da populaçao, sobretudo crianças. Frequentemente a asma e a rinite coexistem e tem sido documentado que a presença de rinite potencialmente aumenta a gravidade da asma e impacta negativamente na qualidade de vida. Entre os agentes desencadeantes/agravantes dessas doenças sao apontados: aeroalérgenos (ácaros do pó domiciliar, fungos, alérgenos de baratas, epitélio de animais, polens e ocupacionais), poluentes intradomiciliares e extradomiciliares (fumaça de tabaco, material particulado liberado pela cocçao/aquecimento - gás de cozinha, fogao a lenha) e irritantes (odores fortes, ar-condicionado). O objetivo desse estudo foi identificar as medidas recomendadas para reduzir a exposiçao de pacientes sensíveis a esses agentes. Realizou-se busca em base de dados MEDLINE, SciELO e LILACS empregando-se os descritores: environmental control, mite, cockroach, fungi, furry pets, pollen, irritants, smoking, indoor pollution, cooking. Foram revisados os principais estudos e elaborou-se um documento em que sao discutidas as relaçoes entre exposiçao e aparecimento de sintomas, assim como as medidas apontadas como tendo potencial para evitar a exacerbaçao/agravamento das doenças alérgicas respiratórias.

Descritores: Acaros, barata, animais de pelo, fungos, polens, controle ambiental.

Impacto sobre a qualidade de vida e o nível de satisfação com o tratamento da rinite alérgica por crianças e adolescentes acompanhados em serviço de referência

The impact on quality of life and satisfaction with the treatment of allergic rhinitis among children and adolescents followed in a reference center

Ana Cláudia R. Corti1; Rebecca O. La Banca1; Patrícia Miyasaki1; Dirceu Solé2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(5):203-208

PDF Português

Imunizações em pacientes com doenças raras - Posicionamento conjunto da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) e Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)

Immunizations in patients with rare diseases - A joint position statement of the Brazilian Society of Immunizations (SBIm), Brazilian Association of Allergy and Immunology (ASBAI), and Brazilian Society of Pediatrics (SBP)

Renato de Ávila Kfouri1; Carolina Sanchez Aranda2; Mônica Levi3; Dirceu Solé4; Salmo Raskin5; Tânia C.M.B. Petraglia6; Solange Dourado7; Ekaterini S. Goudouris8; Lorena de Castro Diniz9; Norma de Paula Motta Rubini10; Luciana Rodrigues Silva11; Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho12; Ana Maria Martins13

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(1):36-50

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a prevalência de doenças raras (abaixo de 65 casos/100.000 habitantes) é de 6%, e variável na dependência da população em estudo. Há 6.172 doenças raras (DR) catalogadas. Esquemas vacinais específicos para DR não estão disponíveis no Brasil, e esta orientação é limitada na maioria dos países.
OBJETIVOS: Identificar e propor esquemas específicos de imunização para pacientes com DR, tendo-se em conta segurança e eficácia.
FONTE DE DADOS: Revisão não sistemática da literatura, com busca de artigos de 2000 a 2020 no PubMed, Google Scholar, SciELO e Orphanet usando os termos "rare diseases" ou "inborn errors of metabolism" ou "cystic fibrosis" ou "inborn errors of immunity" e "vaccines" ou "immunization" ou "vaccination", nos idiomas inglês, francês, espanhol e português.
CONCLUSÕES: A imunização de pessoas com DR é tema complexo, com poucas recomendações publicadas a este respeito, e na maioria das vezes realizada de modo empírico. É importante que a equipe médica que acompanha esses pacientes tenha um olhar abrangente e proporcione a prevenção mais completa possível.

Descritores: Vacinação, esquema de imunização, doenças raras.

Imunodefici&ecirc;ncias prim&aacute;rias na pr&aacute;tica cl&iacute;nica do especialista em alergia e imunologia cl&iacute;nica do Brasil

Primary immunodeficiencies in the allergy practice in Brazil

Beatriz Tavares Costa-Carvalho1; Flávio Sano2; Nelson A. Rosario3; Antônio Condino-Neto4; Dirceu Solé1

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(6):241-250

PDF Português

Imunoglobulina humana (Ig) e anticorpos neutralizantes

Carolina Sanchez Aranda1; Ana Maria Martins2; Dirceu Solé3

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(2):202-203

PDF Português

Indice de congestao nasal (CQ-7) na avaliação da obstrução nasal de crianças e adolescentes com rinite alérgica

Congestion nasal index in the evaluation of nasal obstruction of children and adolescents with allergic rhinitis

Rebecca O. La Banca1; Ana Cláudia R. Corti1; Inês C. Camelo-Nunes2; Márcia C. Mallozi3; Dirceu Solé4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(1):19-22

PDF Português

Intervenção precoce com corticoterapia inalatória no tratamento da asma

Early intervention with inhaled corticosteroids in asthma treatment

Flávio Sano; Dirceu Solé; Charles K. Naspitz

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(3):124-129

PDF Português

Lactente sibilante: prevalência e fatores de risco

Wheezing infant: prevalence and risk factors

Ana Caroline C. Dela Bianca1; Gustavo F. Wandalsen1; Dirceu Solé2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(2):43-50

PDF Português

M&eacute;todos objetivos e subjetivos de avalia&ccedil;&atilde;o da obstru&ccedil;&atilde;o nasal

Objective and subjective methods for assessment nasal obstruction

Aline I. Mendes1; Gustavo F. Wandalsen2; Dirceu Solé3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(6):234-240

PDF Português

Marcadores inflamatórios no monitoramento do controle da asma: revisão

Inflammatory biomarkers in asthma management: a review

Eduardo Costa1; José Angelo Rizzo1; Adelmir de Souza Machado1; Alfeu T. França1; Flávio Sano1; Gustavo F. Wandalsen1; Marcelo V. Aun1; Pedro F. Giavina-Bianchi Jr.1; Joao Negreiros Tebyriçá2; Dirceu Solé3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(5):193-202

PDF Português

Micronutrientes e sistema imunológico

Micronutrients, immunologic system and allergic diseases

Roseli O. S. Sarni1; Fabíola I. S. Souza2; Renata R. Cocco2; Márcia C. Mallozi1; Dirceu Solé3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(1):8-13

PDF Português

O atendimento médico de pacientes com doenças imunoalérgicas no Brasil: reflexoes e propostas para a melhoria - Carta de Belo Horizonte

Caring for patients with immunoallergic diseases in Brazil: reflections and proposals for improvement - The Belo Horizonte Charter

Faradiba S. Serpa1; Alvaro A. S. Cruz1; Antonio Condino Neto1; Eduardo Costa F. Silva1; Jackeline Motta Franco1; Janaína M. Lima Mello1; Marilyn Urrutia-Pereira1; Marta de Fátima Guidacci1; Regina S. W. Di Gesu1; Norma de Paula M. Rubini2; Dirceu Solé3

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(4):327-334

Resumo PDF Português

Apesar do aumento na prevalência e gravidade das doenças imunoalérgicas no Brasil, como em todo o mundo, o acesso a atendimento especializado, exames complementares e terapias que possibilitam o controle adequado delas, especialmente as com potencial fatal, é restrito a poucos centros no Brasil, e muitas dessas condiçoes e terapias nao estao contempladas nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde. No presente trabalho, analisamos a realidade atual e carências na assistência a pacientes com doenças alérgicas como anafilaxia, alergia ao leite de vaca, asma, dermatite atópica e urticária crônica e com imunodeficiências primárias. Sao apresentadas, também, propostas de açoes em que a Associaçao Brasileira de Alergia e Imunologia poderia trabalhar em parceria com o Ministério da Saúde para reduzir o impacto médico, social e financeiro dessas doenças.

Descritores: Alergia, atendimento especializado, urticaria crônica, asma, dermatite atópica.

O especialista em Alergia e Imunologia Clínica e os serviços brasileiros de capacitação na especialidade

The specialist in allergy and clinical immunology and the Brazilian centers of training

Dirceu Solé1; Emanuel S. Cavalcanti Sarinho2; Nelson A. Rosário3; Grupo de Assessoria em Ensino e Credenciamento de Serviços ASBAI4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(1):23-25

PDF Português

O papel da nutrição no primeiro ano de vida sobre a prevenção de doenças alérgicas

The role of nutrition in the first year of life on the prevention of allergic diseases

Renata R. Cocco1; Fabíola S. Souza1; Roseli O. Sarni2; Márcia C. Mallozi2; Dirceu Solé3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(2):68-71

PDF Português

O teste de contato (<i>patch test</i> ) na avaliação de sensibilização por alimentos em pacientes com dermatite atópica - estudo piloto

<i>Patch testing</i> in the evaluation of food sensitization in patients with atopic dermatitis - a pilot study

Cristiane Momoi; Lucila Camargo Lopes de Oliveira; Marcia Carvalho Mallozi; Renata Rodrigues Cocco; Dirceu Solé

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(2):151-156

Resumo PDF Português

OBJETIVOS: Investigar o papel do patch test na avaliação da sensibilização por alimentos e no diagnóstico de alergia alimentar em pacientes com dermatite atópica (DA) e comparar duas distintas apresentações do teste.
MÉTODOS: Esse estudo prospectivo envolveu 20 crianças (mediana de idade de 8,4 anos) com dermatite atópica moderada ou grave que foram submetidas ao teste cutâneo de hipersensibilidade tardia (patch test) com alimentos frescos e extratos comerciais, seguidos de teste de provocação oral (TPO) nos casos de resultado positivo, no intuito de avaliar a correlação clínica.
RESULTADOS: Entre os 20 pacientes avaliados, somente 4 (20%) apresentaram resultados positivos para o patch test, com maior positividade para os extratos comerciais (3/4), em comparação aos alimentos in natura. Não se observou concordância dos resultados obtidos entre as duas apresentações comparadas. Do total de 7 TPO realizados, 4 foram positivos (soja e milho para um paciente e amendoim para outros dois), com piora das lesões da DA (valor preditivo positivo de 57%). Apenas uma criança apresentou efeito adverso mais significativo.
CONCLUSÕES: Embora tenha sido encontrada baixa sensibilização aos alérgenos alimentares na população estudada e discordância entre os resultados dos patch tests com alimentos frescos e extratos comerciais, o teste mostrou-se seguro. Para uma melhor análise estatística, recomenda-se estudo em população maior.

Descritores: Dermatite atópica, hipersensibilidade alimentar, diagnóstico, teste de contato.

Ocorrência simultânea de Hipersensibilidades do Tipo Imediata e Tardia: repensando o paradigma Th1/Th2

Simultaneous occurrence of Immediate and Delayed Type Hypersensitivities: Rethinking the paradigm Th1/Th2

Luane Marques de Mello1; Virmondes Rodrigues Júnior2; Dirceu Solé3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(4):176-182

PDF Português

Omalizumabe no tratamento da urticária crônica espontânea: análise de custo-efetividade e impacto orçamentário

Omalizumab in the treatment of chronic spontaneous urticaria: cost-effectiveness analysis and budgetary impact

Luis Felipe Ensina1; Flavio Sano2; Edina Koga Silva3; Norma de Paula Motta Rubini4; Dirceu Solé5

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(1):51-63

Resumo PDF Português

OBJETIVOS: Determinar a relação custo-efetividade da adição do omalizumabe (Oma) no tratamento da urticária crônica espontânea (UCE) refratária aos tratamentos convencionais, bem como o impacto orçamentário no contexto da saúde suplementar (SS) no Brasil.
MÉTODOS: Na análise econômica, utilizou-se o modelo de Markov baseado no Urticaria Activity Score for 7 days (UAS7), considerando-se os desfechos clínicos: anos de vida salvos com doença controlada (UAS7 = 0 ou UAS7 ≤ 6), e anos de vida ajustados à qualidade (QALY). Três razõesde custo-efetividadeincremental (RCEI) foram calculadas. O impacto orçamentário foi calculado com base em dados da SS, população elegível e o horizonte de 5 anos.
RESULTADOS: As RCEI calculadas para o desfecho anos de vida salvos com doença controlada nos horizontes de 3 e 5 anos foram R$ 108.935,42 e R$ 166.977,29, respectivamente. O impacto orçamentário, do primeiro ao quinto ano, da incorporação do Oma à SS para o tratamento de pacientes com UCE refratária variou entre R$ 65 milhões e R$ 157 milhões, que equivaleria a R$ 1,38/assistido no primeiro ano incorporação. Sendo assim, ao analisar os custos adicionais por desfecho adicional salvo, nota-se que a RCEI também se mostrou menor que três vezes o PIB per capita no Brasil, podendo-se dizer que o tratamento com Oma é custo-efetivo em comparação ao tratamento atual também neste desfecho.
CONCLUSÃO: A análise econômica demonstrou que o tratamento com Oma da UCE refratária ao tratamento com anti-histamínicos H1 em doses elevadas é custo-efetivo no cenário nacional, e a sua incorporação na SS é viável.

Descritores: Urticária crônica espontânea, omalizumabe, anti-histaminico H1, custo-efetividade, QALY.

Os fatores associados à asma em crianças e adolescentes são universais? Estudo sistemático multicêntrico brasileiro

Are the factors associated with asthma in children and adolescents universal? A systematic multicenter Brazilian study

Dirceu Solé1; Antonio C. Pastorino2; Fabio Kuschnir3; Inês C. Camelo-Nunes4; Bruno A. Paes-Barreto5; Arnaldo C. Porto6; Magna A. Q. Coelho7; Eliana C. Toledo8; Fernanda P. Furlan9; Rejane R. Casagrande10; Fernando Palvo11; Marly S. Freitas12; Sergio L. O. Santos13; Cristina A. Cardozo14

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(3):272-278

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Comparar os fatores de risco associados à asma em escolares brasileiros habitantes de diferentes regioes do país.
MÉTODO: Participaram estudantes (4-8 anos, n = 4.262; 10-14 anos, n = 10.603) matriculados em escolas privadas ou particulares de onze centros de nove cidades brasileiras, utilizando-se o protocolo do International Study of Asthma and Allergy in Childhood (ISAAC). Após a obtençao das taxas de prevalência de asma, foram selecionados de modo aleatório estudantes com asma ativa (resposta afirmativa para "sibilos nos últimos 12 meses") e sem asma (resposta negativa) mantendo-se como base a proporçao 1:2. A seguir os responsáveis responderam questionário complementar ISAAC sobre fatores de risco. A análise de regressao logística identificou os fatores associados à expressao da asma nos escolares, em cada centro de origem.
RESULTADOS: Na faixa etária mais jovem, ter antecedente de rinite ou eczema atópico, história familiar de doenças alérgicas e ser exposto ao tabaco foram identificados pela maioria dos centros. Entre os adolescentes ocorreu o mesmo: ter rinite alérgica (8/11 centros), ter antecedentes familiares de doenças alérgicas (6/11), ser exposto passivamente ao tabaco (6/11), assim como a animais domésticos, sobretudo gato (5/11), nascer pré-termo, ter baixo consumo de vegetais e suco de frutas foram os fatores identificados.
CONCLUSOES: Os fatores associados ao desenvolvimento de asma em escolares brasileiros nao foram uniformes. Fatores genéticos, como ter outra doença alérgica, ou familiares com doença alérgica, foram identificados pela maioria dos centros participantes. A exposiçao ao tabaco, assim como a animais domésticos, também mostrou ser de importância clínica.

Descritores: Fatores de risco, asma, crianças, adolescentes, fatores de proteçao.

Oscilação oral de alta frequência reduz a obstrução das vias aéreas em crianças com pneumonia?

Flutter can improve lung obstruction in children with pneumonia?

Fernanda de Córdoba Lanza1; Mariana R. Gazzotti2; Lizandra A. Augusto3; Luciana M. S. Mendes3; Carolina de Paula3; Dirceu Solé4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(2):59-62

PDF Português

Oximetria de pulso na avaliação da broncoprovocação com metacolina e por exercício em crianças com asma

Pulse oximetry in the evaluation of bronchoprovocation with methacoline and exercise testing in asthmatic children

Dirceu Solé1; Irma C. Douglas Gomes2; Ana T. Vanna2; Ana Guelpa2; Márcia C. Mallozi3; Charles K. Naspitz4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1998;21(2):46-51

PDF Português

Paracetamol e asma: evidências atuais

Paracetamol and asthma: current evidence

Geórgia Véras de Araújo1,2; Bruno Acatauassú Paes Barreto3,4; Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho5,6; Germana Pimentel Stefani8,2; Herberto José Chong Neto4,6; Joseane Chiabai8,9; Dirceu Solé10,6

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(6):297-304

Resumo PDF Português

Há vários mecanismos possíveis para explicar o nexo de causalidade entre o paracetamol e a asma. A hipótese mais abordada está relacionada com o desequilíbrio entre o balanço oxidante/antioxidante, principalmente no epitélio pulmonar. A produçao de um metabólito altamente reativo, o N-acetil-p-benzoquinonaimina (NAPQI), derivado do metabolismo do paracetamol, promove depleçao no pool de glutationa intracelular, resultando em danos oxidativos, inflamaçao e broncoespasmo, destacados na asma. A diminuiçao dos níveis de glutationa pode alterar a apresentaçao antigênica e favorecer uma resposta imune polarizada para Th2. Existem evidências fisiopatológicas e epidemiológicas consistentes na literatura para considerar a forte relaçao de causalidade do paracetamol no desencadeamento da asma e outras desordens alérgicas, como rinoconjuntivite e eczema, em diferentes populaçoes no mundo. Descriçoes em consensos e diretrizes devem enfatizar esta associaçao e orientar o uso somente de forma esporádica, evitando doses altas deste fármaco em grávidas. Estudos randomizados controlados seriam úteis em dirimir possíveis dúvidas quanto ao nao uso em crianças e adultos com asma ou em risco de asma. Esta revisao narrativa pretende ressaltar o conhecimento científico atual sobre a relaçao causal do paracetamol (acetaminofeno), durante exposiçao intrauterina, infância, adolescência e na fase adulta, e as desordens alérgicas, em especial a asma. Para tanto, foram selecionados os principais artigos abordando o tema de interesse, em inglês e espanhol, a partir da pesquisa nos bancos de dados MEDLINE, SCOPUS e Web of Science publicados entre março de 1983 a março de 2014, e livros-textos selecionados sobre o assunto.

Descritores: Acetaminofeno, alergias, asma, paracetamol.

Perfil de lactentes sibilantes acompanhados em servi&ccedil;o de refer&ecirc;ncia: avalia&ccedil;&atilde;o de dez anos

Wheezing infants' profile from a reference center: 10 year follow-up

Fernanda Araujo Freire1; Mauri Franco Senise Junior1; Gustavo F. Wandalsen2; Márcia de Carvalho Malozzi3; Dirceu Solé4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(2):71-77

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Perspectivas futuras no tratamento da alergia alimentar

Future perspectives in the treatment of food allergy

Renata R. Cocco1; Roseli O. S. Sarni1; Luciana Silva2; Nelson A. Rosário Filho3; Dirceu Solé1

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(1):9-12

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Poluição atmosférica: o cigarro nosso de todo o dia

Air pollution: our daily cigarette

Marilyn Urrutia-Pereira1; Laura Simon2; Pietro Rinelli2; Dirceu Solé3

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(4):427-433

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O objetivo deste artigo foi avaliar a relação entre poluição atmosférica e a saúde das crianças. Foi realizada pesquisa na base de dados do MEDLINE, nos últimos 10 anos, empregando os seguintes termos: “air pollution”, ou “household air pollution” ou “primary traffic pollutants” ou “environmental burden” AND “child health” ou “lung function” ou “acute respiratory infections” ou “pregnancy”. Os artigos identificados foram selecionados após leitura dos títulos, e os considerados de importância foram lidos na íntegra e incluídos nessa revisão. Além desses, referências por eles citadas e dados de agências oficiais, considerados de relevância, também foram incluídos. Estudos documentam associação positiva entre exposição de crianças à poluição do ar e maior morbimortalidade de afecções respiratórias, incluindo a asma. Quanto mais precoce for essa exposição, maiores serão os seus efeitos.

Descritores: Poluição ambiental, material particulado, testes de função respiratória, pneumonia, saúde da criança.

Poluição do ar e saúde respiratória

Air pollution and respiratory health

Faradiba Sarquis Serpa1; Valderio Anselmo Reisen2; Eliana Zandonade3; Higor Cotta Aranda3; Dirceu Solé4

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(1):91-99

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O aumento da prevalência de doenças respiratórias crônicas coincide com o da exposição aos poluentes atmosféricos pelo crescente processo de industrialização, aumento do tráfego veicular e migração da população para áreas urbanas. A poluição do ar é uma mistura complexa de poluentes e outros compostos químicos tóxicos e não tóxicos, e o efeito na saúde pode derivar dessa mistura e da interação com parâmetros meteorológicos. Apesar disso, busca-se estabelecer o papel de um poluente específico em separado e consideram-se os parâmetros meteorológicos como fatores de confusão. Há evidências de que a exposição aos poluentes contribui para maior morbidade e mortalidade por doenças respiratórias, especialmente nas crianças, mesmo em concentrações dentro dos padrões estabelecidos pela legislação. Identificar os efeitos dos poluentes no sistema respiratório, isoladamente e em associação, é um desafio, e os estudos têm limitações devido à variabilidade de resposta individual, a presença de doenças pré-existentes, aos fatores socioeconômicos, às exposições a poluentes intradomiciliares, ocupacionais e ao tabaco. A maioria das evidências sobre o efeito dos poluentes no sistema respiratório de crianças deriva de estudos que incluem desfechos de função pulmonar. Entretanto, esses estudos têm diferenças quanto ao desenho, ao método de avaliação de exposição aos poluentes, às medidas de função pulmonar, às covariáveis consideradas como capazes de alterar a resposta aos poluentes e aos tipos de modelos utilizados na análise dos dados. Considerar todas essas diferenças é fundamental na interpretação e comparação dos resultados dessas pesquisas com os dados já existentes na literatura.

Descritores: Poluição do ar; doenças respiratórias; material particulado; poluentes atmosféricos; criança.

Preval&ecirc;ncia de asma e rinite entre adolescentes de 13-14 anos em uma capital do Nordeste, de acordo com o question&aacute;rio do <i>International Study of Asthma and Allergies in Childhood</i> (ISAAC)

Prevalence of asthma and rhinitis among adolescents aged 13-14 years in a Brazilian northeastern state capital according to the International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) questionnaire

Mércia L. Medeiros1; Dirceu Solé2; Auxiliadora D. P. V. Costa3; Anya N. V. F. Andrade4,5; Paula K. S. Mello4,5; Diego A. M. Santos4,5; Kelvyn M. Vital4,5; Ana C. N. C. Silva4,5; Emily A. O. Nascimento4,5

Braz J Allergy Immunol. 2014;2(3):112-118

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OBJETIVOS: Determinar a prevalência de sintomas de asma e rinite, e avaliar a associaçao entre as duas doenças em adolescentes de 13-14 anos, estabelecendo comparaçoes de gênero, tipo de escola e gravidade dos sintomas.
MÉTODOS: Estudo transversal, realizado com aplicaçao de questionários escritos envolvendo questoes sobre sintomas de asma e rinite do International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) a 3.500 adolescentes de 13-14 anos na cidade de Maceió, Alagoas. A amostra foi obtida por meio de sorteio aleatório, respeitando a proporcionalidade entre escolas públicas e privadas em cada distrito da cidade. Para análise, 3.268 questionários foram considerados válidos. As comparaçoes foram realizadas utilizando-se teste do Qui-quadrado. O nível de significância estabelecido foi de 5% (p < 0,05).
RESULTADOS: As prevalências encontradas foram de 13,2% para asma ativa, 32% para rinite ativa e 15,9% para rinoconjuntivite alérgica, com predominância de sintomas no gênero feminino. Doença grave foi relatada em 3,5% e 3,7% dos adolescentes para asma e rinite, respectivamente. Adolescentes de escolas privadas relataram mais frequentemente sintomas ativos e diagnóstico de asma e rinite. Considerando o total de adolescentes, 4,9% (162) apresentavam asma e rinite ativas concomitantemente. A frequência de rinite ativa entre asmáticos ativos e asmáticos graves foi significantemente maior quando comparada à frequência no grupo total de adolescentes (60% e 56% versus 32%, respectivamente, p < 0,01).
CONCLUSOES: A prevalência dos sintomas de asma e rinite situou-se dentro de valores intermediários, quando comparada à prevalência em outras áreas do mundo. Associaçao de sintomas de asma e rinite simultaneamente teve frequência comparável à média mundial, com aumento na prevalência de sintomas de rinite em asmáticos ativos e graves, em relaçao ao grupo total de adolescentes.

Descritores: Asma, epidemiologia, saúde do adolescente, rinite, hipersensibilidade.

Prevalência de asma e de sintomas relacionados entre escolares de São Paulo, Brasil: 1996 a 1999 - Estudo da reatividade brônquica entre adolescentes asmáticos e não asmáticos - International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC)

Prevalence of asthma and related symptoms among schoolchildren living in Sao Paulo, Brazil: from 1996 to 1999 - Study of bronchial responsiveness among adolescents with active asthma and non-asthmatics adolescents - "International Study of Asthma and Alle

Inês Cristina Camelo-Nunes1; Gustavo Falbo Wandalsen2; Karyn Chacon de Melo2; Charles Kirov Naspitz3; Dirceu Solé3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2001;24(3):77-89

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Prevalência de eczema atópico e sintomas relacionados em adolescentes residentes em área urbana e rural do Rio Grande do Sul: International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC)

Prevalence of atopic eczema and related symptoms in adolescents living in urban and rural areas of Rio Grande do Sul: International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC)

Vitor E Cassol1; Stefania P Teche2; Tiago M Rizzato2; Luis F D Lopes3; Dirceu Solé4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(4):198-201

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Prevalência de sibilância em lactentes: proposta de protocolo internacional de estudo

Prevalence of wheezing in infants: propose of study

Ana Caroline C. Dela Bianca1; Gustavo F. Wandalsen2; Karen Miyagi3; Lucila Camargo3; Daniele Cezarin3; Dirceu Solé4; Javier Mallol5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(3):94-100

PDF Português

Prevalência e fatores associados a sintomas de eczema atópico em adolescentes e adultos residentes na Região Sul do Brasil - Resultados do Global Asthma Network (GAN)

Prevalence and factors associated with symptoms of atopic eczema in adolescents and adults living in southern Brazil - Global Asthma Network (GAN) results

Marilyn Urrutia-Pereira1; Lucas Pitrez Mocellin2; Herberto Chong-Neto3; Laura Simon1; Pietro Rianelli1; Dirceu Solé4

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(4):441-6

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OBJETIVO: Embora o objetivo da Rede Global de Asma (GAN) seja entender o estado atual do eczema atópico (EA), sua prevenção e melhoria geral em seu manejo, particularmente em países de baixa e média renda, ela permite a avaliação de outras doenças alérgicas, como a asma (A) e a rinite alérgica (RA). Nosso objetivo foi determinar a prevalência de EA e fatores associados em adolescentes e seus pais/responsáveis.
MÉTODO: Adolescentes (13-14 anos; n = 1.058) e seus pais/responsáveis (média = 42,1 anos; n = 896) residentes na cidade de Uruguaiana, RS, sul do Brasil, responderam aos questionários padrão do GAN.
RESULTADOS: A prevalência de EA em adolescentes foi de 8%, e a de formas graves foi de 1,3%, com predomínio no sexo feminino (67,8%). Nos adultos, a prevalência de EA foi de 3,1%. Alguns fatores de risco associados ao EA em adolescentes incluem o consumo de azeite ou de margarina. Em adultos, a exposição à umidade e manchas no passado e atual, uso de cigarros eletrônicos/narguilé, e consumo de outros laticínios foram associados a risco, e o consumo de arroz a proteção.
CONCLUSÕES: A prevalência de EA em adolescentes é alta e predomina em mulheres, assim como o diagnóstico médico de EA em adultos residentes em Uruguaiana. Fatores ambientais, especialmente hábitos alimentares e umidade no domicílio, foram associados aos achados em ambos os grupos.

Descritores: Eczema atópico, dermatite atópica, fatores de risco, prevalência, adolescentes, adultos, Global Asthma Network.

Prevalência e fatores de risco para asma em estudantes de Veterinária e Medicina

Prevalence of asthma and asthma risk factors among veterinarian and medical students

Soraya R. G. de Andrade1; Camila E. Rodrigues1; Marcos Almeida Castro2; Inês Cristina C. Nunes3; Dirceu Solé3; Jorge Kalil1; Fábio F. Morato Castro1

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(2):89-93

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Qualidade de vida na asma: como avaliá-la?

Quality of life in asthma: How to evaluate it?

Cíntia S. K. La Scala1; Charles K. Naspitz2; Dirceu Solé2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(6):217-230

PDF Português

Qualidade de vida nas doenças alérgicas: Por que é importante avaliar?

Quality of life in allergic diseases: Why is it important to evaluate?

Maria das Graças Nascimento Silva1; Charles K. Naspitz2; Dirceu Solé2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(6):260-269

PDF Português

Reações anafiláticas em serviço de urgência: tratamento farmacológico em 61 pacientes

Anaphylactic reactions in the emergency department: pharmacological treatment in 61 patients

Magna A. Quadros-Coelho1; Renato M. Coelho-Filho2; Monique A. Coelho2; Gabriela G. Alencar2; Paula Q. Marques3; Dirceu Solé4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(5):199-202

PDF Português

Recomenda&ccedil;&otilde;es para o diagn&oacute;stico das rea&ccedil;&otilde;es de hipersensibilidade imediatas aos antibi&oacute;ticos beta-lact&acirc;micos

Recommendations for the diagnosis of immediate hypersensitivity reactions to beta-lactam antibiotics

Maria Fernanda Malaman1; Adriana Teixeira Rodrigues2, Mara Morelo Felix3; Ulissis Pádua de Menezes4; Luciana Kase Tanno5; Inês Camelo-Nunes6; Luis Felipe Ensina7; Dirceu Solé8; Grupo de Interesse em Alergia a Medicamentos (GIAM)

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2011;34(6):257-262

PDF Português

Recomenda&ccedil;&otilde;es para o diagn&oacute;stico de alergia ao l&aacute;tex

Recommendations for the diagnosis of latex allergy

Adriano Bueno de Sá1; Laila Sabino Garro2; Fátima Rodrigues Fernandes3; Maria Cândida V. Rizzo4; Leda das Neves A. Sandrin5; Luis Felipe Ensina6; Dirceu Solé7; Grupo de Interesse em Alergia a Medicamentos (GIAM)

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2012;35(5):183-189

PDF Português

Recomendações da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia para pacientes com Asma durante a COVID-19

Recommendations of the Brazilian Association of Allergy and Immunology for patients with Asthma during the COVID-19 epidemic

Adelmir de Souza Machado; Ana Carla Augusto Moura Falcão; Faradiba Sarquis Serpa; Flávio Sano; José Ângelo Rizzo; José Elabras Filho; Pedro Francisco Giavina Bianchi Jr.; Tessa Rachel Tranquillini Gonçalves; Dirceu Solé; Gustavo Falbo Wandalsen

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(1):133-134

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Relatório Lancet Countdown South America 2023 - saúde e mudanças climáticas: confie na ciência. Agora que sabemos, devemos agir

The 2023 South America report of The Lancet Countdown on health and climate change: trust the science. Now that we know, we must act

Marilyn Urrutia-Pereira1; Herberto José Chong-Neto2; Dirceu Solé3

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(4):405-409

Resumo PDF Português PDF Inglês

O Relatório Lancet Countdown tem feito importantes contribuições ao denunciar os principais agravos à saúde ambiental, graças à ação antropogênica, cada vez mais intensa. O desflorestamento, os incêndios florestais, cada vez mais incontroláveis, a seca, o consumo de combustíveis fósseis, o uso de energia não renovável, propiciam o aparecimento de alterações climáticas caracterizadas por ondas de calor, tempestades cada vez mais intensas, inundações e o consequente comprometimento da saúde dos humanos. A versão Lancet Countdown South America apresenta de forma clara e chocante as alterações no continente e faz chamamento para que essas alterações sejam bloqueadas, pois ainda há tempo.

Descritores: Poluição, ondas de calor, saúde humana, enchentes, alterações climáticas.

Relatório sobre o controle do tabagismo nas Américas: qual é a realidade no Brasil?

Report on tobacco control in the Americas: what is the reality in Brazil?

Marilyn Urrutia-Pereira1; Herberto Jose Chong-Neto2; Dirceu Solé3

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(3):269-274

Resumo PDF Português

O fumo continua a ser a principal causa de doença e morte evitável no mundo. Estima-se que o custo econômico do tabagismo seja de US$ 1,4 bilhão por ano em todo o mundo, e aproximadamente 40% correspondem a países de baixa e média renda. O relatório sobre o controle do tabagismo na Região das Américas visa fornecer uma visão geral da situação atual das tendências da epidemia do tabagismo e da aplicação das políticas eficazes para combatê-lo. Apresenta dados atualizados e validados sobre prevalência, mortalidade associada ao tabaco e os avanços na aprovação de legislação e políticas relacionadas às seis medidas conhecidas de controle do tabagismo, MPOWER, da Organização Mundial de Saúde (OMS). Alerta sobre a importância de que os sistemas de vigilância do tabaco incluam informações sobre os produtos mais consumidos, tipos de tabaco, com ou sem fumo, como também para os novos produtos que a indústria está desenvolvendo, permitindo identificar as mudanças iniciais nos padrões de consumo, e fazer as adaptações necessárias às políticas existentes.

Descritores: Tabaco, tabagismo, poluição por fumaça de tabaco.

Respiração bucal em pacientes com rinite alérgica: fatores associados e complicações

Mouth breathing in patients with persistent allergic rhinitis: associated factors and complications

Tamara Imbaud1; Gustavo Wandalsen2; Ernesto Nascimento Filho3; Neusa Falbo Wandalsen4; Marcia de Carvalho Mallozi5; Dirceu Solé6

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(4):183-187

PDF Português

Rinite alérgica e sua interferência na vida de crianças e adolescentes acompanhados em serviço de referência: avaliação do nível de satisfação com o tratamento

Allergic rhinitis and its interference in the lives of children and adolescents followed in a reference center: assessing the level of satisfaction with treatment

Ana Cláudia Ribeiro Corti1; Patrícia Tamy Miyazaki1; Marcia C. Mallozi2; Dirceu Solé3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(6):229-234

PDF Português

Risco de exacerbação de asma em adolescentes usuários de dispositivos eletrônicos de liberação de nicotina: uma revisão sistemática e metanálise

Risk of asthma exacerbation in adolescent users of electronic nicotine delivery systems: a systematic review and meta-analysis

Anne Karoline Cardozo da Rocha1; Andresa Emy Miyawaki1; Marina Alves Trombini1; Victória Augusta Cavassim Costa Rosa1; Raul Cesar Santos Prestes1; Thamires Bezerra Costa1; Herberto José Chong-Neto2; Marilyn Urrutia-Pereira3; Dirceu Solé4; Nelson Augusto Rosário-Filho2; Miguel Morita Fernandes-Silva1; Débora Carla Chong-Silva2

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(1):41-48

Resumo PDF Português PDF Inglês

Este trabalho tem como objetivo investigar a associação entreo o uso dos cigarros eletrônicos e doenças pulmonares em adolescentes. Foi realizada uma revisão sistemática na base de dados PubMed. Os termos Mesh incluídos na busca foram "Electronic Nicotine Delivery Systems" e "Lung Diseases" e sinônimos no título e abstract, com o filtro de idade "child: birth - 18 years", para buscar artigos relacionados ao uso de cigarros eletrônicos e doenças pulmonares em adolescentes. Os critérios de elegibilidade consistiram em: usuários adolescentes, exposição ao cigarro eletrônico e doença pulmonar como desfecho. Os artigos foram selecionados por uma revisão pareada de maneira independente, primeiramente com a leitura dos títulos e resumos, seguida da leitura integral dos artigos selecionados, os quais foram analisados pela ferramenta New Castle-Ottawa quanto sua qualidade, e receberam entre 5 e 7 estrelas. Os dados encontrados foram extraídos para a realização da metanálise. Inicialmente foram encontrados 61 artigos, sendo seis considerados elegíveis, todos transversais e com aplicação de questionários. Na metanálise foi encontrada uma associação significativa entre o uso de cigarro eletrônico e exacerbação de asma (OR ajustado 1,44; IC 95% 1,17-1,76). Não foram encontrados estudos que avaliassem a associação do cigarro eletrônico e outras doenças pulmonares, incluindo EVALI (E-cigarette or Vaping product use-Associated Lung Injury), em adolescentes. Na metanálise foi encontrada uma associação significativa entre exacerbações de asma e uso de cigarros eletrônicos em adolescentes com asma crônica e nos previamente hígidos.

Descritores: Asma, adolescente, sistemas eletrônicos de liberação de nicotina, pneumopatias.

Salbutamol inalado por aerossol dosimetrado, com e sem espaçador (JET<sup>â</sup>), na prevenção de asma induzida por exercício em crianças

Inhaled salbutamol by metered dose inhaler, associated or not to a spacer (JET<sup>â</sup>), in the prevention of exercise induced asthma in children

Renata F. C. Paes1; Viviane Andri Colla2; Luziane A. Arcanjo Bringel2; Dirceu Solé3; Charles K. Naspitz3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1999;22(4):114-118

PDF Português

Sensibilização a aeroalérgenos no diagnóstico da ceratoconjuntivite vernal

Sensitization to aeroallergens in the diagnosis of vernal keratoconjunctivitis

Lauro A. Oliveira1; Luciene Barbosa2; Denise de Freitas3; Márcia Carvalho Mallozi4; Inês C Camelo-Nunes5; Dirceu Solé6

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(4):181-186

PDF Português

Sensibilização aos ácaros domésticos em crianças atópicas e não-atópicas de Recife, PE, Brasil

Sensitization to domestic mites in atopic and non-atopic children living in Recife, PE, Brazil

Emanuel Sarinho1; Maria Cândida Rizzo2; Eduardo Just3; Enrique Fernandez-Caldas4; Dirceu Solé5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2000;23(3):105-110

PDF Português

Sepse por S. aureus em paciente com Dermatite Atópica e Eczema Herpético: Relato de caso

Sepsis by S. aureus in a patient with Atopic dermatitis and Herpeticum eczema: a case report

Francisco F.A. Rios1; Márcia C. Mallozi2; Dirceu Solé3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(1):35-38

PDF Português

Sibilância em lactentes: o que mudou?

Wheezing in infants: what has changed?

Sileyde Cristiane Bernardino Matos Póvoas Jucá1; Líllian Sanchez Lacerda Moraes2; Olga Akiko Takano3; Javier Mallol4; Dirceu Solé5

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(3):275-282

Resumo PDF Português

O objetivo deste artigo foi avaliar a prevalência e fatores de risco para sibilância recorrente e asma em lactentes. Foi realizada pesquisa de artigos originais, revisões, consensos indexados e publicações on-line, nos últimos 15 anos, nos bancos de dados PubMed, MEDLINE, LILACS e SciELO. Conhecer a prevalência de sibilância recorrente e os fatores a ela associados é imprescindível, visto a sibilância recorrente ser uma das principais manifestações clínicas da asma na infância, sendo inclusive considerada por alguns autores como sinônimo desta doença, somado ao fato de que alguns dos fatores associados à sibilância no primeiro ano de vida também o são ao desenvolvimento de asma em crianças e adolescentes. A realização e aprofundamento de pesquisas sobre a sibilância e a asma na infância se fazem necessárias, e podem colaborar com a implantação de políticas públicas de saúde e programas educacionais objetivando o diagnóstico precoce de asma, e a adoção de medidas preventivas que favoreçam seu controle e evolução.

Descritores: Sons respiratórios, lactente, prevalência, asma, fatores de risco.

Sibilância persistente em lactente

Persistent wheezing in children

Gustavo F. Wandalsen1; Cintia K La Scala1; Dirceu Solé2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(1):56-59

PDF Português

Síndrome de Chediak-Higashi: Relato de Caso e Revisão de Literatura

Chediak-Higashi's syndrome: a case report and review of literature

Viviane A. Colla1; Beatriz T. Costa Carvalho2; Irma C. Douglas1; Raquel B. Pires3; Maristela M. Salgado3; Magda M. Carneiro Sampaio4; Dirceu Solé5; Charles K. Naspitz6

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 1998;21(3):83-90

PDF Português

Talidomida no tratamento de pacientes com Dermatite Atópica Grave: Estudo retrospectivo de 14 casos

Thalidomide in the treatment of patients with severe atopic dermatitis: retrospective study of 14 patients

Aline I. S. Mendes; Carla R. C. de Souza; Márcia C. Mallozi; Charles K. Naspitz; Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2005;28(5):245-248

PDF Português

Técnicas de fisioterapia respiratória não provocam efeitos adversos na função pulmonar de crianças asmáticas hospitalizadas: ensaio clínico randomizado

Chest physiotherapy does not cause adverse effects on lung function in children hospitalized with asthma: randomized clinical trial

Fernanda de Cordoba Lanza1; Mariana Rodrigues Gazzotti2; Alexandre Luque3; Livian Aparecida Souza4; Roberta Zanardi Ruiz Nascimento4; Dirceu Solé5

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2010;33(2):63-68

PDF Português

Terapêuticas clássica e alternativa em ambulatório na asma grave

Ambulatory classic and alternative therapeutics for severe asthma

Dirceu Solé

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(3):123-126

PDF Português

Teste de contato alérgico (<i>patch test</i>) com alimentos no diagnóstico etiológico da esofagite eosinofílica: útil ou não?

Food patch testing in the etiological diagnosis of eosinophilic esophagitis: useful or not?

Renan Augusto Pereira1; Renata Rodrigues Cocco2; Dirceu Solé3; Marcia Carvalho Mallozi4; Carolina Sanchez Aranda5

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(1):93-94

PDF Português

Teste de provocação oral com alimentos: o panorama brasileiro

Oral food challenge: a Brazilian panorama

Lucila Camargo Lopes de Oliveira1,2; Jackeline Motta Franco3,4; Ana Carolina Rozalem Reali1; Ana Paula Beltran Moschione Castro1,5; Ariana Campos Yang1,6,7; Bárbara Luiza de Britto Cançado1; Fabiane Pomiecinski Frota1; Germana Pimentel Stefani1; Ingrid Pimentel Cunha Magalhães Souza Lima1; José Carlison Santos de-Oliveira1; José Luiz Magalhães Rios1; Nathalia Barroso Acatauassú Ferreira1; Renata Rodrigues-Cocco1,8; Valéria Botan-Gonçalves1; Norma de Paula M. Rubini9; Emanuel Sarinho10; Dirceu Solé2,11

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(2):171-180

Resumo PDF Português PDF Inglês

INTRODUÇÃO: O teste de provocação oral (TPO) com alimentos é o padrão ouro para avaliação diagnóstica e de aquisição de tolerância em pacientes com alergia alimentar (AA). Exige, no entanto, equipe especializada e local apropriado para execução, uma vez que reações alérgicas, incluindo anafilaxia, podem acontecer. Foi recém-incorporado como procedimento reconhecido pelo Sistema Único de Saúde e pela Agência Nacional de Saúde, mas apenas no contexto da alergia ao leite de vaca para pacientes com até 24 meses de vida.Pouco se sabe sobre sua disponibilidade/execução no território brasileiro.
OBJETIVOS: Explorar o perfil de realização de TPO com alimentos em âmbito nacional, bem como as limitações para a sua não realização.
MÉTODOS: Inquérito virtual foi disponibilizado por e-mail aos 2.500 sócios cadastrados na Associação Brasileira de Alergia e Imunologia questionando sobre a prática de TPO, formação do profissional, limitações para sua não realização e possíveis soluções para sua execução
RESULTADOS: Foram obtidas 290 respostas (11,6% dos associados), sendo a maioria deles proveniente da Região Sudeste (56,1%). Realizam TPO 54,5% (158/290) dos associados, 62% destes mais de 5 TPOs/mês, principalmente para leite e ovo. A execução de TPO na atualidade, majoritariamente na rede privada, esteve associada à prática do procedimento durante a especialização. Falta de recurso e ambiente apropriados são as maiores limitações para a não realização do TPO.
CONCLUSÕES: Apesar do viés de seleção inerente à metodologia empregada do estudo, este inquérito pioneiro em território nacional tem importância por esclarecer e discutir a realização do TPO no âmbito do Brasil. Certamente este procedimento ainda é insuficientemente realizado no Brasil.

Descritores: Hipersensibilidade alimentar, diagnóstico, prognóstico, alimentos.

Testes <i>in vivo</i> nas reações de hipersensibilidade a medicamentos - Parte I: testes cutâneos

In vivo tests in hypersensitivity drug reactions - Part I: skin tests

Marcelo Vivolo Aun1,2; Maria Fernanda Malaman3; Mara Morelo Rocha Felix4,5; Ullissis Pádua Menezes6; Gladys Reis e Silva de Queiroz7; Adriana Teixeira Rodrigues8; Carolina Sanchez Aranda9,10; Inês Cristina Camelo-Nunes9; Dirceu Solé9; Norma de Paula M. Rubini11

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(4):390-398

Resumo PDF Português

As reações de hipersensibilidade a medicamentos são frequentes na prática clínica e são consideradas problema de saúde pública. O diagnóstico inclui, após detalhada história clínica, a realização de testes in vivo: cutâneos ou de provocação. Recentemente, estes testes foram aprovados pela Câmara Técnica da Associação Médica Brasileira para inclusão tanto no SUS, como na Saúde Suplementar, o que facilitará o acesso dos pacientes a estas ferramentas. Nesta revisão, abordaremos com mais detalhes as indicações, técnica e impacto da utilização dos testes cutâneos com fármacos na prática clínica.

Descritores: Alergia a medicamentos, hipersensibilidade, diagnóstico, testes cutâneos.

Testes <i>in vivo</i> nas reações de hipersensibilidade a medicamentos - Parte II: testes de provocação

<i>In vivo</i> tests in hypersensitivity drug reactions - Part II: provocation tests

Marcelo Vivolo Aun1,2; Maria Fernanda Malaman3; Mara Morelo Rocha Felix4,5; Ullissis Pádua Menezes6, Gladys Queiroz7; Adriana Teixeira Rodrigues8; Carolina Sanchez Aranda9,10; Inês Cristina Camelo-Nunes9; Dirceu Solé9; Norma de Paula M. Rubini11

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(1):7-12

Resumo PDF Português

O diagnóstico das reações de hipersensibilidade a medicamentos é baseado na história clínica, seguida pela realização de testes in vivo, que podem ser cutâneos ou de provocação. Os testes de provocação são considerados o padrão-ouro no diagnóstico, sendo importantes tanto para a confirmação diagnóstica como para o encontro de opções terapêuticas seguras. Recentemente, assim como os testes cutâneos, as provocações com medicamentos foram aprovadas pela Câmara Técnica da Associação Médica Brasileira para uso no diagnóstico das reações a drogas. Nesta revisão, nosso foco serão as indicações, contraindicações e método dos testes de provocação com medicamentos.

Descritores: Hipersensibilidade a drogas, diagnóstico, alergia e imunologia.

Testes laboratoriais de triagem para doenças alérgicas: ainda têm espaço na prática clínica?

Laboratory screening tests for allergic diseases: do they still have a role in clinical practice?

Felipe Faria Pierotti1; Carolina Sanchez Aranda2; Renata Rodrigues Cocco2,3; Márcia Carvalho Mallozi2,4; Dirceu Solé2

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(4):399-404

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Nas últimas décadas tem se observado aumento da prevalência das doenças alérgicas em todo o mundo. Embora a história clínica seja considerada de grande importância na suspeita de uma doença alérgica, resultados falso-positivos podem ser observados quando se utiliza apenas dados da anamnese. Com isso, indicadores mensuráveis utilizados para examinar quaisquer aspectos da doença tornam-se essenciais. A dosagem de imunoglobulina E total (TIgE), assim como painéis que contemplam alérgenos de maior prevalência na população estudada, podem funcionar como testes de triagem e facilitar o futuro diagnóstico de uma doença alérgica, ou na exclusão deste. Nesta revisão, são abordados os diferentes testes de triagem para doenças alérgicas (PhadiatopEuropa®, PhadiatopInfant ®, PhadiatopUSA®) na avaliação de crianças e adolescentes com história médica de alergia. Os testes de triagem não diagnosticam doenças alérgicas. Uma vez positivo, o encaminhamento ao especialista deve ser realizado.

Descritores: Criança, hipersensibilidade, imunoglobulina E, alérgenos.

Tradução e adaptação transcultural para o idioma português (Brasil) do instrumento "Angioedema Activity Score"

Translation and cross-cultural adaptation to the Portuguese language (Brazil) of the instrument "Angioedema Activity Score"

Bárbara Martins de-Aquino1; Alex Eustáquio Lacerda1; Fernanda Casares Marcelino2; Bárbara Gonçalves da-Silva3; Inês Cristina Camelo Nunes1; Dirceu Solé1; Karsten Weller4; Luís Felipe Chiaverini Ensina1

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(3):351-356

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INTRODUÇÃO: Tradução e adaptação transcultural do instrumento Escore de Atividade do Angioedema (Angioedema Activity Score - AAS) para o idioma português do Brasil.
MÉTODOS: O documento original em alemão foi traduzido para o português (cultura brasileira) e posteriormente retrovertido para a língua alemã. As traduções foram analisadas pelos pesquisadores brasileiros e alemães para definição da versão final em português. A versão final foi respondida por 10 pacientes com angioedema recorrente, com o intuito de identificar possíveis dificuldades na compreensão e nos termos utilizados.
RESULTADOS: Todos os pacientes compreenderam as perguntas, embora apenas a metade tenha preenchido adequadamente o questionário.
CONCLUSÕES: O documento do Escore de Atividade do Angioedema adaptado para a cultura brasileira se mostrou um instrumento fidedigno à versão alemã original.

Descritores: Angioedema, urticária, histamina, bradicinina.

Tradução e validação do Questionário de Qualidade de Vida em Hipersensibilidade a Drogas (DrHy-Q) para a língua portuguesa (cultura brasileira, DrHy-Qb)

Translation and validation of the Drug Hypersensitivity Quality of Life Questionnaire (DrHy-Q) to Brazilian Portuguese

Denise Neiva Santos de Aquino1; Ligia Maria de Oliveira Machado1; Inês Cristina Camelo Nunes1; Ilaria Baiardini2; Luis Felipe Ensina1; Dirceu Solé1

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(1):78-88

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INTRODUÇÃO: A hipersensibilidade a fármacos é uma condição clínica debilitante, acompanhada de experiência emocional intensa e pode afetar a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS). A repercussão das reações de hipersensibilidade a drogas (RHD) na qualidade vida (QV) pode ser verificada pela utilização de questionário específico, o Drug Hypersensitivity Quality of Life Questionnaire (DrHy-Q), desenvolvido originalmente na língua italiana. O objetivo foi traduzir, adaptar transculturalmente e validar a versão do DrHy-Q para a língua portuguesa (cultura brasileira, DrHy-Qb), verificando a consistência interna, validação de constructo e reprodutibilidade do DrHy-Qb, como instrumento específico de avaliação da QV nos pacientes brasileiros com hipersensibilidade a fármacos.
MÉTODOS: A adaptação do questionário consistiu na tradução e retrotradução realizadas de forma independente por três tradutores bilíngues, seguidas por pré-teste. A versão final, DrHy-Qb juntamente com o questionário de qualidade de vida resumido (SF-36), foi respondido por 84 pacientes (69% feminino, 40,3±15,2 anos) acompanhados em ambulatório especializado. Na análise fatorial, a validação de constructo foi realizada pelo cálculo do coeficiente de correlação de Pearson, de consistência interna pelo coeficiente alfa de Cronbach, e da reprodutibilidade pelo coeficiente de correlação intraclasse.
RESULTADOS: A análise estatística evidenciou consistência interna (α = 0,936) e reprodutibilidade (r: 0,984; IC95% = 0,963-0,993; p < 0,001) excelentes. A correlação entre o DrHy-Qb e o SF-36 total foi negativa e moderada (r = -0,394; p < 0,01).
CONCLUSÕES: O DrHy-Qb foi adequadamente traduzido, adaptado e validado para a cultura brasileira, podendo ser útil na avaliação da qualidade de vida dos pacientes com hipersensibilidade a fármacos.

Descritores: Hipersensibilidade a drogas, inquéritos e questionários, qualidade de vida, idioma, estudo de validação.

Tradução para o português (cultura brasileira) e adaptação cultural de questionários para avaliação da qualidade de vida de crianças com alergia alimentar e de seus pais

Portuguese translation (Brazilian culture) and cultural adaptation of questionnaires to evaluate the quality of life of children with food allergy and their parents

Raquel Bicudo Mendonça; Roseli Oselka Saccardo Sarni; Claudio Len; Dirceu Solé

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(3):364-372

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INTRODUÇÃO: A avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) é importante tanto do ponto de vista científico, quanto clínico. Instrumentos específicos para avaliar a QVRS de crianças com alergia alimentar e de seus familiares foram desenvolvidos, mas até o momento nenhum deles foi adaptado para ser usado com a população brasileira. O objetivo do presente estudo foi traduzir e fazer a adaptação transcultural de dois questionários, um que avalia a QVRS de crianças com alergia alimentar, e outro de seus pais.
MÉTODOS: Foram seguidas as orientações da Organização Mundial da Saúde para tradução e adaptação de instrumentos. O processo incluiu as etapas de tradução, retrotradução, pré-testes e entrevistas cognitivas.
RESULTADOS: Participaram do estudo oito pais de crianças com alergia alimentar. Seus comentários e sugestões foram registrados e acatados. As escalas de respostas dos questionários foram padronizadas em relação ao seu conteúdo e apresentação gráfica para facilitar o preenchimento quando ambos os questionários fossem empregados em uma mesma pesquisa.
CONCLUSÕES: Os questionários foram satisfatoriamente traduzidos para o português do Brasil e culturalmente adaptados, ficando prontos para o processo de avaliação de suas propriedades psicométricas, etapa necessária para a validação dos instrumentos.

Descritores: Qualidade de vida, inquéritos e questionários, tradução, hipersensibilidade alimentar, criança.

Tratamento da asma induzida por exercício: da criança ao atleta profissional

Treatment of exercise induced asthma: from child to professional athlete

Raul E. Melo1; Dirceu Solé2

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2002;25(2):61-70

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Tratamento prolongado com corticosteróide inalado e o metabolismo ósseo em crianças com asma persistente

Long-term treatment with inhaled corticosteroids and bone metabolism in children with persistent asthma

Fabrício L. D'Ottaviano1; Mariela S. Furquim1; Márcia C. Mallozi2; Gustavo F. Wandalsen3; Dirceu Solé4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2006;29(6):263-267

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Tropomiosinas e reatividade cruzada

Crossreactivity of tropomyosin

Isabel Ruguê Genov1; Dirceu Solé2; Ana Beatriz Rossetti Santos3; Luisa Karla de Paula Arruda4

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2009;32(3):89-95

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Urticárias físicas: revisão

Physical urticaria: review

Sabrina O. Lima1; Cristiane S. Rodrigues1; Inês C. Camelo-Nunes2; Dirceu Solé3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2008;31(6):220-226

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Vacina contra a febre amarela: reações adversas e populações de risco

Yellow fever vaccine: adverse reactions and at-risk populations

Ana Karolina Barreto Berselli Marinho1,11; Aluce Loureiro Ouricuri2,11; Cláudia França Cavalcante Valente3,11; Fátima Rodrigues Fernandes4,11; Gilberto Saciloto5,11; Lorena de Castro Diniz6,11; Mônica de Araújo Alvares da Silva7,11; Antonio Condino Neto8; Norma de Paula M. Rubini9; Dirceu Solé10

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(3):245-256

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A febre amarela é uma doença infecciosa grave causada por um arbovírus e transmitida pelos mosquitos Haemagogus (ciclo silvestre) e Aedes aegypti (ciclo urbano). Os sintomas mais comuns sao febre, calafrios, cefaleia, mialgia e náuseas. Uma parcela dos pacientes desenvolve as formas graves, que podem cursar com insuficiência hepática e renal. A partir de 2014 a febre amarela passou a ser endêmica em áreas extra-amazônicas, tornando-se um grave problema de saúde pública. Por isso, a vacinaçao contra a febre amarela é essencial para o controle da doença no Brasil, tornando-se a medida mais eficaz, com imunogenicidade superior a 95%. Em relaçao à segurança, a maioria dos eventos adversos após a vacinaçao sao locais, e os eventos adversos graves, como a encefalite pós-vacinal, sao relatados principalmente em idosos e imunossuprimidos. Por se tratar de vacina de vírus vivo atenuado, é recomendada cautela na sua indicaçao nesses indivíduos. Outra preocupaçao em relaçao à segurança se deve ao fato de que, por ser cultivada em ovos embrionados de galinha (maior quantidade de proteínas do ovo), a vacina febre amarela é contraindicada em indivíduos que apresentam história prévia de reaçao anafilática ao ovo. No entanto, diante do cenário epidemiológico atual, indivíduos com história de hipersensibilidade leve ou moderada ao ovo podem recebê-la seguindo as recomendaçoes de segurança revisadas e sugeridas neste texto. O objetivo deste documento foi revisar as indicaçoes e contraindicaçoes da vacina febre amarela e apresentar uma abordagem prática em situaçoes especiais, com a finalidade de garantir a imunizaçao à populaçao de risco.

Descritores: Vacina, febre amarela, eventos adversos, alergia, imunossuprimidos.

Vacina rotavírus: segurança e alergia alimentar - Posicionamento das Sociedades Brasileiras de Alergia e Imunologia (ASBAI), Imunizações (SBIm) e Pediatria (SBP)

Rotavirus vaccine: safety and food allergy - Position paper of the Brazilian Societies of Allergy and Immunology (ASBAI), Immunizations (SBIm), and Pediatrics (SBP)

Renato A. Kfouri1,2; Juarez Cunha2; Emanuel C. Sarinho1,3; Dirceu Solé1,3; Eduardo Jorge da Fonseca Lima1; Renata R. Cocco3; Fátima R. Fernandes3; Ana Karolina B. B. Marinho3; Luciana R. Silva1; Norma de Paula M. Rubini3

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(1):49-54

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O rotavírus continua sendo o principal agente causador de diarreia na criança, a despeito da ampla utilizaçao de vacinas nos programas públicos de vacinaçao em todo o mundo. No Brasil, a vacina monovalente foi introduzida no Programa Nacional de Imunizaçoes (PNI) em 2006, e a segurança da vacina está bem documentada em diferentes estudos pré e pós-licenciamento. Embora nao haja nenhuma associaçao entre o uso da vacina rotavírus e o desenvolvimento da alergia às proteínas do leite de vaca (APLV), existe o receio, por parte de alguns pediatras e familiares, da vacina estar relacionada ao surgimento ou desencadeamento desta reaçao de hipersensibilidade. Este artigo faz uma revisao dos dados de segurança da vacina e aborda aspectos imunológicos das reaçoes de hipersensibilidade, demonstrando nao haver nexo causal entre a vacina e a APLV, reforçando o posicionamento e recomendaçoes de organismos nacionais, internacionais e das sociedades científicas.

Descritores: Vacina, rotavírus, alergia alimentar, eventos adversos.

Vacinas COVID-19 e reações imunoalérgicas

COVID-19 vaccines and immunoallergic reactions

Fátima Rodrigues Fernandes1; Ana Karolina B. Berselli Marinho1; Mônica de Araújo Álvares da Silva1; Claudia Leiko Yonekura Anagusko1; Adriana Azoubel Antunes1; Cláudia França Cavalcante Valente1; Irma C. Douglas Barreto1; Lorena de Castro Diniz1; Alexandra S. Watanabe2; Renata Rodrigues Cocco3; Marcelo Vívolo Aun4; Pedro Giavina-Bianchi5; Ekaterini Simões Goudouris6; Dirceu Solé7; Flávio Sano8

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(3):273-276

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A avaliação dos riscos e benefícios deve ser realizada para qualquer intervenção preventiva, diagnóstica ou terapêutica em Medicina. As vacinas, assim como qualquer imunobiológico, são consagradas pelas inúmeras vantagens inerentes à proteção da saúde, apesar dos potenciais riscos de eventos adversos que, na imensa maioria das vezes, são raros, leves e controláveis. O desenvolvimento de vacinas contra o novo SARS-CoV-2 representa um dos principais anseios da população mundial e representa extraordinário avanço da Ciência. Pacientes com histórico de alergias graves a algum componente das vacinas ou a uma dose prévia de alguma delas, devem ser avaliados com cautela pelo especialista para decidir se esta deverá ser contraindicada, aplicada com supervisão médica, ou se estará indicado protocolo de dessensibilização.

Descritores: Vacina COVID-19, reações imunoalérgicas, anafilaxia.

Verificação da potência de extratos alergênicos comerciais de <i>Dermatophagoides pteronyssinus</i> para imunoterapia

Evaluation of the potency of commercially available <i>Dermatophagoides pteronyssinus</i> allergenic extracts for immunotherapy

Alexsandro F. Zavadniak1; Nelson A. Rosário Filho1; L. Karla Arruda2; Fabio F. Morato Castro3; Dirceu Solé4; Wilson T. Aun5; Alfeu T. França6; Dirceu B. Greco7

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2004;27(2):46-54

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Vídeo questionário do International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) e o diagnóstico de asma em crianças e adolescentes

The International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC)'s vídeoquestionnaire and diagnose of asthma in children and adolescents

Adriana Kirillos1; Christina Briglia1; Gustavo F Wandalsen2; Dirceu Solé3

Rev. bras. alerg. imunolpatol. 2007;30(5):204-208

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